Matemática
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Item Modelagem matemática como estratégia de ensino no ensino médio: um olhar para as produções de um componente curricular do curso de matemática - licenciatura(2013-05-07) Porciuncula, Cleber Mateus DuarteO presente artigo se constituiu a partir de uma pesquisa documental com abordagens qualitativas e quantitativas, tem como objetivo problematizar e discutir a Modelagem Matemática enquanto estratégia de ensino para o Ensino Médio. A referida pesquisa considera como fonte de dados empíricos, produções elaboradas por acadêmicos do curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, no componente curricular Modelagem Matemática, nos anos de 2009 e 2010. Os dados coletados são confrontados e analisados a partir de discussões apresentadas pelos Documentos oficiais (BRASIL, 2002, 2006), (RIO GRANDE DO SUL, 2009) e de aportes teóricos de autores como, Ferruzi (2003), Kluber e Burak (2007), Borges e Nehring (2008), Borges (2010), entre outros. Nas referidas produções acadêmicas são considerados os conteúdos matemáticos abordados, os tipos de modelos matemáticos utilizados, as outras áreas do conhecimento envolvidas e as potencialidades de reflexões a partir da produção, a fim de perceber aspectos importantes da modelagem como estratégia de ensino. As conclusões deste artigo apontam que a Modelagem Matemática, como estratégia de ensino, pode contribuir com a etapa final da Educação Básica.Item O uso da sala de informática nas aulas de matemática no ensino fundamental: percepções de um grupo de professores(2013-05-07) Oliveira, Franciele Martins deEste artigo tem como objetivo refletir sobre o uso da sala de informática nas aulas de matemática no Ensino Fundamental, buscando compreender as contribuições e dificuldades da inclusão de ferramentas tecnológicas na prática pedagógica a partir das percepções de um grupo de professores. Constituiu-se a partir de uma pesquisa de cunho qualitativo, no qual foi proposto um questionário aos professores de Matemática das escolas municipais na cidade de Panambi/RS. Os dados empíricos produzidos na pesquisa foram analisados com base em algumas discussões apresentadas por autores como Borba (2001), Brandão (1995), Gouvêa (1999), entre outros que pesquisam sobre Educação Matemática e Informática. Diante da análise dos dados produzidos, foi possível perceber que a maioria dos professores utiliza a sala de Informática de suas escolas, no entanto, parte destes, com pouca frequência, pois não têm um conhecimento que potencialize a utilização da informática como um recurso metodológico no Ensino da Matemática.Item O estágio supervisionado de ensino na formação profissional de licenciandos em matemática(2013-05-07) Roncaglio, VivianeO presente artigo tem por objetivo problematizar e discutir acerca do Estágio supervisionado de ensino enquanto instância privilegiada de produção de saberes para a formação profissional do professor. Se constitui a partir de uma pesquisa documental, com abordagens qualitativas, realizada por meio de uma análise textual atenta em relatórios finais de estágio do Ensino Fundamental de licenciandos do Curso de Licenciatura em Matemática, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ), realizado durante o componente curricular de Prática de Ensino sob forma de Estágio Supervisionado I: Matemática no Ensino Fundamental, no primeiro semestre de 2011. Como fundamentação teórica para as análises aqui empreendidas, consideramos as discussões apresentadas por Freire (1996), Tardif (2002), Fiorentini (2003), Imbernón (2000), Nóvoa (1995), entre outros que tratam da prática docente e dos saberes docentes necessários para a formação profissional. As análises nos permitem pontuar que o estágio supervisionado de ensino, para este grupo de licenciandos, possibilita a produção/mobilização de saberes docentes necessários a prática educativa a partir de reflexões desenvolvidas nas e após o transcorrer das ações em sala de aula.Item A matemática nos anos iniciais do ensino fundamental: ideias e entendimentos apresentados nos anais do encontro nacional de educação matemática(2013-05-07) Bieger, Glaucia ReginaO presente artigo se constituiua partir de uma pesquisa qualitativa que se faz considerando uma análise documental e tem como objetivo, problematizar e discutir o ensino da matemática nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental a partir deum levantamento e análisedos entendimentos, das proposições, das considerações e das possíveis contribuições apresentadas pelos pesquisadores em produçõesde anais do Encontro Nacional de Educação Matemática (ENEM), no período de 2004 a 2010. Foram selecionados artigos, entreComunicações Científicas e Relatos de Experiência que continham no título e nas palavras - chave os descritores ensino de matemática ou matemática, os artigos são relacionados háanos iniciais.As análises se estabelecem com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997, 2001)e discussões apresentadas por autores como D’Ambrosio (1986, 2003), Fiorentini (1995, 2001), Danyluk (2002),entre outros que tratamdo ensino da matemática nas referidas anos do Ensino Fundamental. As análises se fazem considerando as metodologias e os recursos usados no ensino de matemática e os conteúdos/conceitos de matemática abordados nas produções selecionadas. A pesquisa pode contribuir no processo de formação dos professores, pois se configura como uma possibilidade de reflexão, capaz de promover um novo olhar para o ensino da matemática.Item Matemática escolar e matemática materna: números e operações do povo indígena maia(2013-06-12) Faoro, VanessaEsta pesquisa aborda o contexto e o conhecimento da civilização do povo Maia, tendo por objetivo um enfoque específico da matemática desse povo, analisando sua história, habilidades, juntamente com o seu sistema de numeração e as operações, relacionando como isso contribui no ensino da matemática, buscando discutir e identificar as potencialidades de exploração dos seus conhecimentos matemáticos utilizados no dia a dia desse povo. O propósito é relacionar a matemática escolar com a matemática materna do povo indígena Maia. Esta investigação busca, teoricamente, respaldo nos referenciais da Etnomatemática do autor Ubiratan D’Ambrosio (2001), juntamente com Berthold Riese (2002). Metodologicamente, inseriu-se em uma perspectiva qualitativa e foi efetuada por meio de uma entrevista com um descendente do povo Maia, análise de livros didáticos da 5ª série do Ensino Fundamental e artigos referentes às operações matemáticas desse povo indígena. A análise dos dados apontou que as operações da matemática do povo Maia podem ser inseridas no ensino, na matemática escolar, abrangendo a importância de considerar nas escolas o conhecimento e a interculturalidade de outros povos. Além disso, a matemática dos Maias mostra um interessante sistema de numeração, pelas operações, conteúdos que podem ser levados à sala de aula, interrelacionando a matemática de um povo e a matemática escolar.Item O estudo das metodologias e dos projetos de ensino no curso de licenciatura em matemática da Unijuí/RS(2013-12-02) Kraus, Jessé MarcosO presente artigo tem por objetivo analisar como os licenciandos do Curso de Licenciatura em Matemática da UNIJUÍ (Ijuí/RS) consideram as metodologias de ensino e a metodologia através de projetos. Os dados foram obtidos com os alunos da disciplina de Modalidades Diferenciadas de Ensino da Matemática, que compõem o 6º semestre da grade curricular do Curso, a partir de um questionário e analisados, considerando os seguintes referenciais: OCEM (2006), DCEM (2012), PCN (1998) e outros documentos que traçam os novos paradigmas educacionais, e ainda, de acordo com Mello (2000), Spinelli (2011), Ricardo (2005) e Oliveira (2006). Identificamos duas unidades de análise: “As metodologias de ensino e os diferentes modos de aprender e ensinar matemática” e “A metodologia de Projetos: ideias de contexto e interdisciplinaridade”. Percebemos que a discussão das metodologias para ensinar e aprender matemática está fortemente presente no Curso, os licenciandos conhecem as metodologias de ensino, sabem quais são e onde encontrar nos Documentos Oficiais as orientações para uma determinada situação de ensino. No entanto, percebemos que existem alguns entendimentos diferenciados em relação aos conceitos de metodologias e de recursos para ensinar matemática. Portanto, os licenciandos caminham na direção das mudanças propostas pelos Documentos Oficiais, que redefinem o papel do professor e do aluno, na busca de maneiras diferenciadas de propor o ensino e a aprendizagem, através dos princípios da contextualização e da interdisciplinaridade.Item Algumas situações matemáticas de livros didáticos da EJA: contextos e contextualização(2013-12-18) Rodrigues, Charles MouraO presente artigo foi produzido a partir de uma pesquisa documental, em parte da Coleção Tempo de Aprender, tendo como objetivo identificar como são propostas as situações matemáticas nos livros Didáticos de 8º e 9º anos do Ensino Fundamental da EJA e quais contextos são abordados nestas situações. Os dados foram coletados por meio de uma análise detalhada dos referidos livros, em que foram analisadas as situações em quatro contextos: cotidianas, interdisciplinares, intradisciplinares e história da matemática. Para a análises foram considerados os seguintes referenciais: Vieira (2004), Spinelli (2011), OCEM (2006), PCN EJA (2002), e outros. A partir da análise, constatamos que as situações matemáticas no livro de 8º ano que mais se destacam são as interdisciplinares e as cotidianas, os contextos intradisciplinares e envolvendo a história da matemática aparecem pouco. No livro de 9º ano os quatro contextos aparecem de modo uniforme, sendo que um dá suporte para o outro. Consideramos que as situações matemáticas nos livros didáticos de 8º e 9º anos são propostas a partir de diferentes contextos que ultrapassam a ideia do cotidiano como dia a dia, pois há uma preocupação em que os diferentes contextos sejam abordados ao ensinar e ao aprender matemática, mas é preciso tomar alguns cuidados para não enfatizar apenas a contextualização e esquecer a descontextualização, para que se produzam os conceitos matemáticos.Item Número racional na representação fracionária: entendimentos produzidos por alunos da educação básica(2013-12-20) Campos, Claudia Fatima de MatosO presente artigo constitui-se a partir de pesquisa qualitativa com abordagens quantitativas, tem como objetivo investigar os entendimentos que os alunos da Educação Básica apresentam acerca dos números racionais na representação fracionária, envolvendo os cinco significados. Os dados empíricos foram produzidos por meio de questões desenvolvidas com uma turma de alunos do 1° ano do ensino médio, em uma escola da rede Estadual de Ensino no Município de Panambi/RS. Os dados foram organizados em quadros e analisados a partir de proposições e ideias apresentadas por Nunes e Bryant (1997), Nunes et al (2003), Campos e Magina (2005), Merlini (2005), Brasil (1998), Brasil (1997), Referencial Curricular (2009) e Silva (2005), a partir de unidades de análises que consideram os significados para os números racionais na representação fracionário: parte–todo, quociente, medida, operador multiplicativo e número. A análise permitiu apontar que os alunos apresentam entendimentos frágeis em relação ao conceito dos números racionais na representação fracionária e que a ideia de dupla contagem se mostra presente em várias situações propostas.Item O estado da arte da pós-graduação stricto sensu em Modelagem Matemática da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ) a partir da análise das dissertações: período de 2010 a 2012(2014-10-06) Silva, Geferson Gustavo Wagner Mota daO presente trabalho consistiu numa abordagem investigativa sobre a constituição da Modelagem Matemática enquanto uma ferramenta suporte para averiguação das temáticas de pesquisa presentes na região do noroeste do Rio Grande do Sul, advindas das dissertações produzidas pelos estudantes do curso de Mestrado em Modelagem Matemática (MMM) da Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ). A fim de investigar as contribuições que as dissertações corroboram em cada linha de pesquisa, realizou-se uma análise destas, com base no estado da arte, considerando o período de 2010 à 2012, evidenciando nestas produções as temáticas abordadas, os modelos matemáticos e os softwares utilizados, juntamente com a forma de condução da pesquisa (mista ou aplicada). Além disso, são fornecidas informações adicionais a respeito do perfil dos estudantes do referido curso, antes de ingressarem no mesmo e após sua conclusão. Desta forma, percebeu-se que a linha de pesquisa em Sistemas Complexos mostrou-se inconclusiva com base no estado da arte, pois a densidade de dissertações defendidas na referida linha não aponta para uma tendência em temática, modelo matemático, software e forma de condução da pesquisa. Com relação à linha de pesquisa em Novos Materiais e Nanoestruturas, verificou-se que a temática com maior índice de concentração foi a de rompimento de pavimentos flexíveis (42,86%), que se utiliza do Método dos Elementos Finitos em seus modelos. Na linha de pesquisa em Sistemas Não-lineares e Controle de Sistemas Dinâmicos não houve um direcionamento único em relação a temática abordada, porém em relação aos modelos matemáticos utilizados, a maior concentração foi o Modelo de Tao e Kokotovic (12,5%) e o Modelo Não Linear de 5ª Ordem (9,38%). Em relação à linha de pesquisa em Teoria de Transporte, a temática com incidência de dissertações foi armazenagem de grãos em silos (38,46%), com a predominância de modelos matemáticos que utilizam o Método das Diferenças Finitas (20,69%). Em todas as linhas de pesquisa o software mais utilizado foi o MatLab (variado de 35,22% a 66,6% conforme a linha de pesquisa). Em relação à forma de condução de pesquisa, percebeu-se que a ampla maioria das 32 dissertações se enquadrou no quesito misto, de acordo com as características inerentes a este quesito. Já em relação aos egressos do curso de MMM, percebeu-se que os mesmos são oriundos predominantemente de universidades ou faculdades da região sul do Brasil e pós-defesa da dissertação os mesmos se encaminham para alguma universidade ou faculdade do referido país, de modo a atuarem como docentes do ensino superior, o que demonstra a alta empregabilidade que o curso de MMM confere aos estudantes concluintes do mesmo.Item Principais preocupações de um grupo de professores de matemática(2014-10-31) Knob, Luis Gustavo HaasA presente escrita se faz considerando uma investigação que objetiva ampliar compreensões acerca do ensino de matemática a partir das percepções de um grupo de professores de matemática, considerando suas principais preocupações relacionadas a sua atuação em sala de aula e aos seus alunos. A pesquisa considera abordagens quantitativas, mas principalmente qualitativas, os dados empíricos constituíram-se a partir de questionários com os professores de matemática dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio, participantes de um programa de formação continuada, promovido por uma Coordenadoria de Ensino, do interior do estado do Rio Grande do Sul, no ano de 2014. As análises fundamentaram-se, especialmente, em Pais (2006) e Muniz (2008). A partir da análise podemos considerar que as principais preocupações dos professores estão relacionadas à aprendizagem de seus alunos, abrangendo a dificuldade na compreensão da matemática, a falta de interesse e estão intrinsicamente relacionadas às formas de ensinar, principalmente à metodologias de ensino que consideram os princípios pedagógicos da contextualização e da interdisciplinaridade.Item A matemática no ensino médio politécnico: entendimentos produzidos por um grupo de professores(2015-04-17) Pomina, GeisiO presente artigo se constitui a partir de uma pesquisa que objetiva compreender entendimentos dos professores de Escolas Públicas de um Município do interior do Estado do Rio Grande do Sul, sobre o Ensino de Matemática diante da proposta de Ensino Médio Politécnico. A presente pesquisa se constitui a partir de uma abordagem qualitativa, considerando dados quantitativos, na modalidade de estudo de caso. Os dados empíricos foram produzidos a partir de questionários com os professores de matemática que atuam no Ensino Médio na Rede Pública Estadual do referido município, estes foram organizados em quadros e analisados considerando duas unidades de análise: implementação da proposta de ensino médio politécnico: “é um projeto estadual ao qual os professores deveriam aderir” e matemática no ensino médio: pesquisa, contextualização e interdisciplinaridade. As análises fundamentaram-se, especialmente, em Rio Grande do Sul (2011), Pires (2009) e Brasil (2006). A partir das análises foi possível indicar que os professores não estão inseridos na proposta, que se colocam fora desta, apontando indicativos de uma ideia tecnicista da educação, que estes não se apropriaram dos pressupostos teóricos da proposta, evidenciando que se colocam diante da mesma e do seu desenvolvimento a partir de entendimentos do senso comum.Item A matemática no ensino médio: que entendimentos são produzidos pelos alunos?(2015-04-17) Santos, Luciana Dallabrida dosO presente artigo se constituiu a partir de uma pesquisa qualitativa com abordagens quantitativas, tem como objetivo investigar entendimentos que alunos de uma turma de ensino médio apresentam acerca da Matemática neste nível de ensino. Os dados empíricos foram produzidos por meio de um questionário desenvolvido com uma turma de alunos do 3° ano do ensino médio, em uma escola da rede Estadual de Ensino em um município do interior do estado do Rio Grande do Sul. Os dados foram organizados em quadros e analisados a partir de proposições e ideias apresentadas especialmente, por D’ambrosio (2001), Pais (2006), Lopes (2011), Brasil (2002, 2006, 2012, 2013, 2014), a partir de duas unidades de análises: a matemática na formação do aluno de Ensino Médio: instrumental ou formativa? e o ensino de matemática no ensino médio. Esta pesquisa dá indicativos de que a matemática, neste nível de ensino, deva contribuir, efetivamente, na formação dos alunos os quais estão inseridos em uma sociedade marcada pela globalização e por constantes mudanças.Item Noções intuitivas do cálculo diferencial e integral no ensino médio: é possível?(2015-04-17) Silva, Ana Júlia dos Santos daO presente artigo constitui-se a partir de uma pesquisa elaborada como trabalho de sistematização do curso em Matemática – Licenciatura, a qual visa discutir acerca do estudo de noções do Cálculo Diferencial e Integral no ensino médio, de forma especial ao conceito de limite, e possíveis tratativas neste nível de ensino. A pesquisa caracteriza-se por uma abordagem qualitativa e considera atividades elaboradas e desenvolvidas pela pesquisadora com um grupo de alunos do segundo ano do ensino médio de uma Escola Militar da rede estadual de ensino. O material empírico da pesquisa constitui-se a partir do planejamento de aulas, anotações no diário de campo e registros dos alunos produzidos a partir do desenvolvimento do planejamento. Os dados foram analisados com base nas proposições de Bento Jesus Caraça (1951), Nilson José Machado (1990), a partir das unidades de análise: “Triângulo de Sierpinski: Progressão Geométrica e Função Exponencial” e “Quanto maior a quantidade de termos da PG, mais fácil será a verificação da tendência desta sequência?”. As análises indicam que é possível trabalhar com alunos do ensino médio noções básicas do Cálculo de forma intuitiva, de tal forma que possibilitem a produção de sentidos e a negociação de significados.Item Ações docentes em aulas de matemática(2015-04-17) Lacerda, Natani Raquel FolettoO presente texto se constitui a partir de uma pesquisa que objetiva a compreensão das ações docentes em aulas de matemática que visam o ensino de conceitos da geometria plana. A referida pesquisa se faz a partir do seguinte questionamento: quais elementos das ações docentes se mostram em aulas de matemática que consideram o uso de um software de geometria dinâmica? A pesquisa se fez sob uma abordagem qualitativa e o material empírico considera o diário de campo, gravações e transcrições de áudios de aulas de matemática, planejamento do professor e registros produzidos pelos alunos, tanto em papel quanto em arquivos com as construções no software GeoGebra. Machado (2008) propõe quatro verbos que representam as ações docentes, mas, em função das delimitações da pesquisa, decidiu-se problematizar e analisar somente duas: tecer significações e mapear relevâncias. Estas referidas ações constituem as unidades de análise. Através desta pesquisa, compreende-se que as ações docentes nas aulas de matemática permitem ao professor examinar sua docência, verificando suas estratégias para elaborar um planejamento até o desenvolvimento do mesmo. A pesquisa enfatiza que todo este processo precisa ser refletido pelo professor, que é necessário possibilitar a constituição do significado pelo aluno e que neste processo requer que o docente mapeie o que de relevante será fundamental para possibilitar a construção da aprendizagem.Item Representação fracionária no ensino médio: incompreensões conceituais(2015-04-17) Kraisig, Adriana RoseliaO presente trabalho foi desenvolvido com o intuito de analisar quais são as dificuldades de alunos que estão concluindo o ensino médio, com relação ao conceito de número racional na representação fracionária. O desenvolvimento da pesquisa ocorreu a partir de uma busca de pesquisa que tratava sobre a temática e a teoria dos registros de representação semiótica de Duval (2004, 2009). Este processo permitiu a elaboração de um instrumento de coleta de dados, contendo onze situações problemas, considerando os significados de frações defendidos por David e Fonseca (1997), os quais são: fração como medida, fração como quociente, fração como razão, comparando grandezas de naturezas diferentes e fração como operador. Este instrumento foi aplicado a duas turmas do terceiro ano do Ensino Médio. As respostas dos alunos foram analisadas considerando as atividades de conversão e tratamento, a partir da organização de um banco de dados com a explicitação dos acertos e erros dos alunos, para cada questão. Concluímos que os alunos embora concluintes do ensino médio, ainda não compreendem e significam o conceito de números racionais, na sua representação fracionária. Isso nos leva a afirmar que é necessário uma mudança profunda no processo de ensino desenvolvido na educação básica na matemática.Item Paralelismo: que significados são produzidos por um grupo de licenciandos em matemática?(2015-04-17) Welter, Franciéli CristinaO presente artigo se constituiu a partir de uma pesquisa qualitativa com abordagens quantitativas e tem como objetivo elucidar os significados produzidos por licenciandos de um curso de matemática a partir do desenvolvimento de situações-problema relacionados ao conceito de paralelismo, considerando elementos da teoria dos registros de representação semiótica. Os dados empíricos foram produzidos a partir de um instrumento de avaliação composto por 15 questões/situações-problema, destas foram consideradas para análise três, as quais envolveram o conceito de retas paralelas. Este instrumento de avaliação foi desenvolvido por alunos que cursavam uma disciplina, que considera conceitos da geometria plana, de um curso de licenciatura em Matemática. Os dados foram organizados em um quadro e analisados conforme três unidades de análise: retas paralelas e a circunferência, retas paralelas e ângulos e retas paralelas e o 5º postulado de Euclides. As análises basearam-se, especialmente, nas ideias de Soares (2007); Brasil (1998, 2006); Moretti (2002); Palles e Silva (s/d), Machado (1990) e Caraça (2002). A pesquisa indica que, no que tange ao paralelismo de retas com relação à circunferência, os alunos utilizaram, especialmente, a conversão entre a língua natural e o registro figural, sendo que a partir destas apresentaram argumentos para responder a situação-problema. Ao relacionar a ideia de retas paralelas com ângulos obtidos a partir de retas paralelas e uma transversal, a maioria dos alunos realizou tratamentos considerando a representação algébrica. Ao tratar do paralelismo com relação ao 5º Postulado de Euclides, os alunos elaboraram vários significados, dentre eles ganha destaque, a importância das discussões acerca do mesmo terem gerado a criação das geometrias não euclidianas.Item História da matemática como um recurso metodológico no ensino de fração(2015-04-17) Wottrich, Suelen CibeliO presente artigo se constitui a partir de uma pesquisa qualitativa que objetiva compreender como a história da matemática, vista como um recurso metodológico, pode contribuir no ensino e na aprendizagem de frações. Para tanto, traz como questão norteadora: como a história da matemática, entendida como um recurso metodológico, pode contribuir no ensino de frações no 6º ano do Ensino Fundamental?. As análises foram proporcionadas a partir do desenvolvimento de um planejamento de ensino, baseado no problema da medida vivenciado no Egito e evidenciado por Caraça (2002). Tendo como material empírico o planejamento, as transcrições e as anotações do diário de campo e as fotos tiradas dos materiais/registros produzidos pelos alunos. Com o intuito de analisar estes materiais a presente pesquisa apresenta duas unidades de análise, a primeira considerando a ideia da medida, e a segunda tratando da organização do conceito de fração a partir da história matemática das frações. Verificando, dessa maneira a potencialidade do recurso à história da matemática e também da investigação matemática, por constituírem um contexto em que o conceito matemático pode ser ressignificado.Item A resolução de problemas no ensino de matemática: reflexões a partir de vivências em um estágio curricular supervisionado(2016-04-13) Bossler, AdrianeO presente artigo se constitui a partir de uma pesquisa que tem como objetivo ampliar compreensões acerca dos aspectos teóricos constitutivos da resolução de problemas como uma metodologia de ensino, a partir do seguinte questionamento: quais indícios da metodologia de ensino resolução de problemas se mostram no processo de ensino e de aprendizagem matemática, mais especificamente, no planejamento e no desenvolvimento de atividades desencadeadoras de aprendizagens que consideram o conceito de equações de 2º grau? O material empírico do estudo considera o relatório final de Estágio Curricular Supervisionado desenvolvido junto a uma turma do 9º ano do ensino fundamental. Para as análises serão consideradas as etapas propostas por Polya em 1978: a compreensão do problema; a elaboração de um plano; a execução do plano e a verificação dos resultados. As análises possibilitaram a percepção de que ao utilizar a metodologia de ensino de resolução de problemas é inevitável não passar pelas etapas descritas pelo autor, e quando a situação é bem trabalhada e explorada pelo professor, encontramos vários indícios e registros que indicam que os aspectos teóricos se concretizam na prática, auxiliando, dessa forma, a aprendizagem.Item O estágio na formação inicial de uma professora de matemática(2016-04-13) Brönstrup, Elaine HildeA presente escrita se constitui a partir de uma pesquisa que tem como objetivo analisar a importância do estágio na formação inicial do professor de Matemática. A referida pesquisa considera como dados empíricos dois relatórios de conclusão de estágio desenvolvidos no ensino fundamental e médio que tem como intenção responder a seguinte questão de pesquisa: quais elementos constitutivos das vivências em estágios curriculares, apresentados em relatórios sistematizadores, podem intervir na formação inicial do professor de matemática? Os dados e excertos coletados dos relatórios foram analisados, principalmente a partir das proposições de Nacarato (2006) e Fiorentini (2005). As análise se fazem a partir das unidades: organização do ensino, desenvolvimento das aulas e reflexão sobre os fazeres. Apontamos como resultados o reconhecimento da importância do estágio na formação inicial do professor de Matemática, a reflexão acerca de todos os procedimentos que constituem o estágio curricular supervisionado, desde acompanhamento de aulas, planejamento, metodologia, uso de recursos, e gestão de classe, como preponderante, como condição desta formação. Nesse sentido, a prática pedagógica acompanhada da reflexão nos e sobre os diversos fazeres se torna essencial para a formação do professor de Matemática, possibilitam a transformação das vivências em experiências e são estas que possibilitam o desenvolvimento profissional do professor de matemática.Item A Geometria nos cursos de licenciatura em matemática no Rio Grande do Sul: algumas considerações(2016-04-13) Rosa, Tatiane Oliveira Martins daO presente artigo foi produzido a partir de uma pesquisa de cunho qualitativo, mas que considera tratativas quantitativas. Tem como objetivo analisar o programa curricular proposto por cursos de licenciatura do Rio Grande do Sul, visando identificar de que forma a Geometria aparece nesses cursos, como é proposta e se estes contemplam, de alguma forma, elementos da Geometria não Euclidiana no processo de formação do professor. A referida pesquisa considera como material empírico, projetos pedagógicos dos cursos (PPC) e/ou as matrizes curriculares de 16 cursos de licenciatura em Matemática do Rio Grande do Sul, as ementas e os planos de ensino correspondentes às disciplinas que levam no nome o termo ―geometria‖. A partir destes materiais os dados foram registrados e organizados em um quadro e analisados conforme duas unidades de análise: Geometria nos cursos de licenciatura em matemática: ênfase na geometria euclidiana, metodologia e recursos didáticos pedagógicos e Geometria não euclidiana nos cursos de licenciatura: algumas considerações. As análises basearam-se, especialmente nas ideias de Brasil (1996, 2001, 2002); Dante (1991); Fossa (2011); Leivas (2009); Sallum (2005), entre outros. As análises apontam que os cursos de licenciatura em matemática das dezesseis IES pesquisadas apresentam disciplinas cujo nome consta o termo Geometria. As mais comuns entre os cursos são Geometria Analítica, Geometria Plana e Geometria Espacial, o número de disciplinas cujas ementas trazem o uso de recursos tecnológico e materiais não chega cinquenta por cento das que foram consideradas. Nos cursos analisados a metade apresentam tratativas acerca da metodologia de Resolução de Problemas em suas Propostas de ensino e as Geometrias não Euclidianas, praticamente, não são propostas nos documentos analisados.
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