A importância dos atendimentos preventivos na saúde psicológica policial: a saúde como um direito humano

Abstract

A violência afeta a saúde individual e coletiva, provoca mortes, lesões, traumas físicos e mentais; diminui a qualidade de vida das pessoas e das comunidades. Diante dos cenários diários de violência que ocorrem na sociedade, existem grupos que estão em contato diário com esta perspectiva de violência, dentre eles, os policiais. O presente trabalho objetiva estudar como a falta de atendimentos preventivos e o acompanhamento de profissionais impacta na saúde mental dos policiais e, consequentemente na sociedade, na ceara dos direitos humanos. A presente pesquisa é uma revisão bibliográfica, de natureza descritiva e abordagem qualitativa, que tem a intenção de investigar quais os impactos psíquicos ocasionados em policiais em decorrência de sua profissão. Considerando o surgimento da sociedade e com ela a necessidade de controle social, a violência, em suas divergentes formas, foi instaurada e naturalizada em nossa formação enquanto sociedade. Dentro deste cenário, ocorreu a necessidade de que um grupo fosse designado, especificamente, para a segurança pública, o que conhecemos na atualidade, como os profissionais policiais. Entretanto, como estes profissionais estão na linha de frente do combate a violência, estes são os que mais sofrem as consequências dela, tanto fisicamente, quanto psicologicamente. É a partir disso, que deve ser destacado a quantidade de suicídio entre estes profissionais e como o nosso ordenamento jurídico ampara os mesmos. Constata-se que a única maneira de diminuição dos casos de sofrimento psíquico e suicídios é através dos atendimentos preventivos e acolhimento psicológico, que é comprovado através do Projeto de Lei 4815/19 que está em votação no Senado.