Garzella, Célia Maria2015-11-1920152015-11-192015-11-19https://bibliodigital.unijui.edu.br/items/1898cd70-fc0f-48f6-9e53-5d4c0c18a855107 f.Este trabalho de Conclusão de Curso é fruto das experiências vivenciadas no campo de Estágio Supervisionado do Serviço Social da UNIJUI, realizado na APAE de Ajuricaba-RS. O tema refere-se às possíveis propostas de intervenção do Profissional Assistente Social na garantia dos direitos das PCDs, prevista em lei quanto ao acesso às vias, edificações públicas, transporte coletivo no município. O trabalho aborda o compromisso do Serviço Social na luta pelos direitos sociais para as Pessoas com Deficiência (PCDs), tendo sido realizado com o objetivo de analisar o direito à acessibilidade das PCDs que frequentam a APAE de Ajuricaba/RS, a fim de contribuir para maior visibilidade em relação aos direitos das PCDs e de promover melhorias no Município para garantir o acesso as PCDs. Como metodologia, optou-se por uma exploratória, descritiva, com abordagem qualitativa, e por uma revisão bibliográfica. Para a coleta de dados, utilizou-se como instrumento e técnica de pesquisa um questionário aberto com questões sobre o tema da pesquisa, documentos elaborados pela autora durante os Estágios Supervisionados II e III do Serviço Social, como os diários de campo, relatórios finais, observações, passeios, visitas, entrevistas, registros e audiência com o poder público. Como resultado da pesquisa, destaca-se como relevância social os dados obtidos na investigação, os quais poderão subsidiar a construção de políticas públicas e sociais, voltadas para a inclusão e acessibilidade universal, o que não foi encontrado, pois verificou-se que leis existem para proteger os direitos das PCDs, mas que não são efetivadas na prática da vida PCDs. No município de Ajuricaba/RS, há muitas melhorias as serem feitas nas ruas, praças, calçadas, mas houve um comprometimento do Poder Público Municipal em viabilizar essas melhorias. Nesse contexto, o papel do Assistente Social é garantir junto à sociedade, família e usuários da APAE esses direitos. Para isso, é preciso conhecimento das famílias e atitude. Mas, o maior desafio não está apenas na efetivação da lei em relação à acessibilidade arquitetônica, mas na acessibilidade humana, na mudança de “olhar” da sociedade em relação as PCDs, que ainda os vê como incapazes, e da família que, na pretensão de proteger a PCD, isola-o, impedindo a sua autonomia, a independência e a visibilidade perante a sociedade, pois somente tornando visível essa realidade é que a sociedade poderá mudar de cultura. A inclusão não está, portanto, em ser aceito num lugar, mas em ser aceito com suas diferenças como qualquer cidadão de direito. Para tanto, resgatase, nesse contexto, a contextualização história do Movimento Brasileiro das APAES e da APAE de Ajuricaba com muitas conquistas.pt-BRCiências Sociais AplicadasServiço SocialAcessibilidade arquitetônica e humanaPessoas com deficiênciaAssociação de Pais e Amigos dos ExcepcionaisAPAEAjuricabaAcessibilidade arquitetônica e humana das pessoas com deficiência (PCDS) na Associação De Pais E Amigos De Excepcionais (APAE) de Ajuricaba/RSTCC