Maronez, Gustavo Henrique2020-03-0220202020-03-022020-03-02https://bibliodigital.unijui.edu.br/items/78b3235b-8086-428e-975e-3ada2035a63e15 f.A proposta deste artigo é a discussão entre perversão e onde ela se apresenta na estrutura social. Em um primeiro momento será discorrido sobre como se dá a estruturação da perversão pela visão da psicanálise, diferenciando-a do senso comum ou de outras áreas de conhecimento, principalmente, das áreas da saúde mental. A introdução da lógica constitutiva da perversão, sua relação com o Outro materno e a Lei que vem da função do nome-do-pai, fazendo uma comparação e distinguindo das duas outras grandes estruturas psíquicas, a Neurose e a Psicose. Num segundo momento, será trabalhado como a perversão se apresenta no laço social constitutivo da sociedade moderna, mais especificamente o lado perverso da burocracia e de onde ela evolui. Utilizando autores como: Primo Levi (um sobrevivente do campo de concentração Auschwitz na Polônia durante a Segunda Grande Guerra Mundial), Hannah Arendt (sua visão do Julgamento de Eichmann em Jerusalem), será apresentado como a burocracia atinge os sujeitos, independentemente de suas posições (opressor e oprimido) com sua lógica perversa de funcionamento. Assim comparando com os discursos de ódio que se apresentam nos nossos dias.pt-BRCiências humanas.Psicologia clínica.Perversão e a estrutura social: a lógica perversa da burocracia e os discursos de ódioArtigo