Oliveira, Marcieli Silva de2016-06-0320152016-06-032016-06-03https://bibliodigital.unijui.edu.br/items/915cdef9-ba76-4065-92d2-d1a0a05289b349 f.A adolescência é carregada de dúvidas e incertezas, momento no qual o sujeito é cobrado pelo campo social a se sustentar em uma posição desejante para ser aceito. Na busca de se auto-afirmar como sujeito independente, as marcas do nome do pai se mostram insuficientes. É no momento de reedição do édipo e do narcisismo que o jovem irá buscar novas identificações para lidar com as novas exigências pulsionais. Por isso, o ato delinquente se destaca como se fosse um “desligamento da autoridade”, nesta tentativa que o sujeito tem de se reafirmar como sujeito desejante. Nesse enfrentamento com a LEI, o adolescente perde o ideal de eu infantil que ainda os pais o colocam, e é nesse momento que há uma queda nas idealizações infantis dando lugar à novas recolocações de questões identificatórias edípicas. Com isso, o adolescente passa a convocar essa LEI, numa tentativa de destruição frente a esse Outro, e de si mesmo enquanto criança (sujeito desejado), tentando afirmar-se como sujeito desejante. Ao considerar a adolescência como uma posição psíquica constituída a partir desse social definido a partir do Outro, o ato delinquente é uma forma de enfrentamento frente à lei simbólica imposta por esse Outro social.pt-BRCiências HumanasPsicologiaAdolescênciaAto delinquenteLei simbólicaOutro socialO ato delinquente de adolescentes na sociedade: uma reafirmação à lei simbólicaTCC