Cassol, Vânia Ferrari2019-05-0720182019-05-072019-05-07https://bibliodigital.unijui.edu.br/items/a3b1179b-94bb-4421-8b80-08d06e590a7e13 f.O presente artigo aborda uma das demandas de meninas préadolescentes/ adolescentes cada vez mais presentes na clínica, o self cutting, ato de cortar-se a si mesmo, automutilar-se de forma intencional. O tema é trabalhado com base em pesquisas bibliográficas, tendo como fundamentação a teoria psicanalítica. O trabalho compreende, em um primeiro momento, as temáticas que envolvem a adolescência; em seguida, a problemática envolvendo a automutilação/self cutting, assim como articulações entre a automutilação e as angústias que surgem na adolescência em relação a constituição do corpo e do feminino. Aborda o retorno do Estádio do Espelho, que ocorre na infância e que faz ressurgir na adolescente a necessidade de apropriação de uma imagem “nova” do corpo, envolta de um processo de separação eu/Outro. Aponta que essas mudanças, em sua maioria, são traumáticas e apresentam atitudes de desamparo diante da construção da nova imagem corporal e da transicionalidade na relação eu/Outro. O ato de cortar-se na fase adolescente representa a demanda de inscrever uma nova representação de si.pt-BRCiências humanasPsicologia clínicaAdolescênciaSingularidadeImagemEstádio do EspelhoCortesMarcasSeparaçãoCortar-se na adolescênciaTCC