Brutti, Tiago Anderson2011-12-0820072011-12-082011-12-08https://bibliodigital.unijui.edu.br/items/f248de3e-f2fe-48fd-b5ad-c2d2b19a3dfe78 f.O propósito desta investigação é examinar princípios filosóficos e apostas políticas assumidas por Condorcet e esclarecer os termos nos quais se relacionam esses assuntos e orientam as reflexões do autor sobre o tema instrução pública. Para o autor, compete à instrução pública discutir sobre sentimentos morais, estimular o exercício das capacidades humanas de aprender e de desenvolver as ciências e as artes, e incentivar a questionar, julgar e reivindicar publicamente direitos de cidadania e de humanidade. Organizado em dois capítulos, em “Razão, perfectibilidade e igualdade” o texto apresenta panorama de noções filosóficas relacionando-as com a instrução e retomando, para tal, os temas constituição moral e perfectibilidade do homem, desigualdades naturais e constituídas, razão e preconceito. Temas-chave, porque através deles Condorcet explana seus argumentos, críticas e convicções mais caras. O segundo capítulo “Instrução pública republicana” discute a instituição do cidadão e o estabelecimento da instrução sob a égide do espírito público. Enfatiza que a instrução pública favorece compromissos com a vida política e é decisiva para instituir e preservar condições de liberdade, de igualdade e de humanidade nas sociedades humanas. As considerações do autor parecem ecoar em apostas e expectativas hoje cruciais à vida política e às instituições educacionais republicanas, ou seja, que releva instituir e ampliar espaços públicos nos quais a razão humana possa ser exercida de modo alargado tendo em vista a igual capacidade que, potencialmente, todos têm de pensar e de se relacionar politicamente sob formas que não sejam as da intolerância e da dominação de uns sobre outros.pt-BRInstrução públicaRazãoRepúblicaCidadaniaCondorcet: luzes da razão e instrução públicaDissertação