A trajetória do reassentamento Itá I, Mangueirinha - PR
Carregando...
Data
2011-09-19
Autores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
A dissertação estuda o processo de reassentamento como alternativa de indenização dos
atingidos pela barragem da Usina Hidrelétrica de Itá. Este empreendimento atinge vários
municípios da região, atingindo um número significativo de pessoas, que estavam com
inúmeras dúvidas sobre o que significava este projeto. Movidos por estas incertezas é que
inicia a organização social da população, criando a CRAB que é a representação dos
atingidos, que buscavam conhecer o setor energético brasileiro e seus projetos. Contudo, a
CRAB não conseguiu impedir a construção da usina, iniciando a discussão sobre o processo
de indenização para que os atingidos pudessem construir suas vidas em outro território.
Apesar da resistência da empresa em compreender que eram os atingidos (proprietários e não
proprietário) a persistência da organização conquistou o direito da indenização sendo ela terra
por terra, em dinheiro e o reassentamento. O reassentamento é destinado para os que não
possuem propriedade ou propriedades pequenas. O foco deste estudo é compreender como
ocorre a construção do Reassentamento Itá I em Mangueirinha-PR. Onde são reassentadas 48
famílias, que constroem a infra-estrutura do reassentamento no sistema de mutirão, sendo uma
experiência nova até então. Posteriormente a organização da produção do reassentamento pois
é, ela que garantira a reprodução social destas famílias, também estabelecem relações
internamente e relações com a comunidade local. A organização das famílias no
reassentamento foi de grande êxito, apesar da saudade das localidades de origem que já não
existem mais, conseguiram desenvolver na região os aspectos, sócio, culturais, econômicos,
com isso, a situação estudada que constituiu-se uma alternativas que proporcionou melhorias
para as famílias atingidas frente a situação de original.
Descrição
Palavras-chave
Reassentamento Itá, Processo indenizatório, Movimentos sociais