Navegando por Autor "Santos, Luana Rodrigues dos"
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Item Comerciais da Polar Export: bairrismo e efeitos de sentido(2013-04-04) Santos, Luana Rodrigues dosNesta monografia, discorremos sobre os possíveis efeitos de sentido produzidos pelos sujeitos a partir de enunciados publicitários da cerveja Polar Export. A pesquisa está ancorada na teoria de Análise do Discurso francesa, desenvolvida por Michel Pêcheux nos anos 60. Dessa forma, nossa proposta mobiliza para as análises os conceitos fundamentais da referida teoria, bem como trabalha numa interface com outras áreas do conhecimento, tais como as manifestações culturais, a publicidade e propaganda.Item O conhecimento como especificidade da escola republicana(2019-07-25) Santos, Luana Rodrigues dosConceber a educação como imprescindível ao acolhimento das novas gerações ao mundo preexistente pressupõe buscar um sentido e uma característica irrenunciável a esse processo. Com esse objetivo procurou-se argumentar e explicar por que o aspecto distintivo da escola é a transmissão de saberes construídos ao longo do tempo, dando origem a uma tradição. A teoria condorcetiana baseia-se no princípio de que a escola republicana deve ser responsável pela diminuição das desigualdades, ao menos no tocante ao conhecimento, e que neste espaço não devem existir fatores externos determinantes para o aprendizado, como cor, gênero, raça ou classe social. Deste modo, parte-se em direção a uma argumentação que contemple o sentido da educação escolar e deste modo conceba o conhecimento como indissociável na obtenção deste significado. Os balizadores desta produção são autores que em épocas diferentes fizeram sua contribuição sobre o que compreendiam ser inerente à tarefa escolar. Na primeira parte da escrita apresentam-se as principais teses de Condorcet, nas quais evidencia-se o caráter universal, laico e gratuito de educação defendida por ele, bem como o destaque dado pelo autor aos saberes científicos. Dando prosseguimento, já num segundo capítulo, a preocupação está, ainda que de forma breve, em explicar qual é o tipo e a natureza do conhecimento que deve se fazer presente na escola. Em sequência apresentam-se os escritos de Arendt no tocante à sua abordagem sobre a crise na educação, trazendo entendimentos sobre os temas da autoridade, mundo comum e da diminuição prejudicial das fronteiras entre as esferas pública e privada. Masschelein e Simons tomam a palavra para defender uma escola capaz de oferecer tempo livre e tornar o saber público pela profanação e suspensão. Em Savater, encontra-se a demonstração de que o professor é o representante do conhecimento e por que ele não deve abrir mão deste lugar. O terceiro capítulo estabelece uma teia de relações entre os autores já mencionados e Michel Young. Esta parte da escrita tem uma característica mais direta pelo modo como Young se coloca em sua teoria de defesa de uma escola que ensine o “conhecimento poderoso” e que tenha clareza na distinção entre saberes específicos do contexto do aluno e de fora dele. O esforço deste trabalho é que a escola, enquanto artifício, afirme razões para sua existência, e que estas razões tornem-se públicas produzindo engajamento, principalmente entre aqueles que se ocupam com a educação, pois do contrário estaremos diante da perda da legitimidade seguida do iminente desaparecimento dessa instituição secular.