Filosofia
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Navegando Filosofia por Assunto "Filósofos"
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Item O ser, o mundo e o ensino na fenomenologia de Merleau-Ponty(2012-03-21) Samersla, Rodrigo SoaresA disciplina de Filosofia se encontra definitivamente na grade curricular do ensino médio. Com a volta deste estudo para a escola, os professores buscam alternativas do que ensinar, quais são as melhores maneiras de produzir uma aula, os autores a privilegiar e quais os conteúdos à exigir. Mas esse texto não é para esse fim. Este estudo tem como finalidade o como ensinar. Tomando como linha de pesquisa a fenomenologia de Merleau-Ponty, busco a valorização do aluno no meio da educação, criando com isso uma comunicação que enriqueça a relação dos seres nela colocados. A visão de uma objetividade da disciplina filosófica nubla a verdadeira função da filosofia, que é de participar da vida do estudante. Voltar para um admirar-se com o mundo, assim como nossos predecessores: Sócrates, Agostinho, Hobbes, Kant, Nietzsche,... Todos os grandes filósofos davam o valor exato a uma filosofia encarnada, que muda não só o individuo, mas também a sociedade. Busco uma possibilidade de, através da idéia de um corpo que participa do mundo, adquirir a visão de conjunto, de partícipe de um mundo fenomênico e integrado. A fenomenologia não é apenas um ramo da filosofia, mas um modo de fazer a filosofia. O estudo fenomenológico modula o ser em um processo lingüístico, que busca superar a dualidade do saber, antes dividido em sujeito/objeto, e integrar o ser no objeto, ou melhor, o ser no mundo objetivo. Esse é o mundo dos fenômenos, e tudo nele expresso atinge o ser, tornando ele parte de si. Ao final desta pesquisa, nos sentimos convidados a participar deste método, desta fenomenologia, e sua aplicação como forma de ensino filosófico. Com exemplos, associamos uma comunicação entre aluno/professor que valorize os dois seres conjuntamente, antes de separá-los em uma linguagem hierárquica. Essa busca da integração sujeito/objeto vista na fenomenologia poderá acarretar em mudanças significativas no ensino, onde a filosofia não seja mais uma ‘disciplina’ na escola, mas uma característica participante da vida do educando.