Práticas do ensino de história na educação básica: um olhar sobre a desigualdade do acesso e da inclusão digital na rede pública e privada

Abstract

O estudo objetivou compreender o contexto atual da educação, com ênfase no Ensino de História, considerando as desigualdades de acesso e inclusão digital, na rede pública e privada, no interior do Estado do Rio Grande do Sul, bem como, analisar a realidade do Ensino de História na rede pública e privada; identificar a problemática vivenciada em cada uma das escolas frente a dificuldade de acesso e inclusão digital, nas redes de ensino; contextualizar os desafios pertinentes às práticas do ensino de História nesse cenário; e por fim evidenciar aspectos dessa realidade que contrariam ou não a garantia do direito fundamental à educação. Para tanto, adotou-se como metodologia a pesquisa bibliográfica e exploratória, para melhor aprofundar o problema da pesquisa e encontrar respostas concretas sobre o fenômeno estudado. Sobre os caminhos percorridos na pesquisa, após o levantamento teórico, foi elaborado um questionário estruturado previamente com perguntas abertas e aplicado por meio do formulário Google forms, com os alunos da escola privada, e em material impresso para os alunos da rede pública. Dentro de uma pandemia distintas possibilidades se desenham, tanto aquela que diz respeito à continuidade do Plano de Ensino realizado no início do ano letivo, quanto à possibilidade de pensar a História em uma perspectiva diferenciada, levando em conta todos os processos históricos que estão acontecendo no momento, como o pandêmico em questão, deixando o currículo em segundo plano. Dentro de uma pandemia distintas possibilidades se desenham, tanto aquela que diz respeito à continuidade do Plano de Ensino realizado no início do ano letivo, quanto à possibilidade de pensar a História em uma perspectiva diferenciada, levando em conta todos os processos históricos que estão acontecendo no momento, como o pandêmico em questão, deixando o currículo em segundo plano. É imprescindível pensar na inclusão de todos estes em uma mesma perspectiva de aprendizagem, pois os abismos sociais já separam os estudantes nessas categorias e não é papel do professor enaltecer ainda mais essa divisão.