Hematologia Laboratorial
URI Permanente para esta coleçãohttps://bibliodigital.unijui.edu.br/handle/123456789/457
Navegar
Navegando Hematologia Laboratorial por Assunto "Anemia"
Agora exibindo 1 - 4 de 4
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Item Anemia hemolítica auto-imune(2013-03-26) Rodrigues, RobertaA anemia hemolítica auto-imune é caracterizada pela presença de auto-anticorpos, os quais se ligam aos eritrócitos e diminuem o tempo de sobrevida dessas células, por meio de sua remoção da circulação. A AHAI é classificada com base na temperatura em que os auto-anticorpos reagem com os eritrócitos. Os anticorpos IgG reagem a temperaturas maiores ou iguais a 37ºC, não ativam o sistema complemento e não aglutinam in vitro. Na AHAI a frio, os anticorpos são IgM, reagem a temperaturas menores que 37ºC, requerem a atividade do sistema complemento e produzem aglutinação in vitro. A classificação também é baseada na etiologia. Na AHAI primária, a destruição dos glóbulos vermelhos é o único achado clínico e não se identifica doença de base. A AHAI secundária ocorre no contexto de uma doença sistêmica, sendo a anemia hemolítica uma manifestação dessa doença. Ocorre normalmente em pacientes com doenças auto-imunes, neoplasias, infecção por vírus/bactérias ou uso de drogas. O diagnóstico é baseado na positividade do teste de Coombs direto. Outros testes laboratoriais, como hemograma, contagem de reticulócitos, desidrogenase lática, identificação do anticorpo ligado à superfície das hemácias (IgG ou IgM) e pesquisa de autocrioaglutininas, devem ser realizados para a confirmação do caso.Item Anemia na doença renal crônica em hospital da região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul(2013-03-26) Bueno, Cristiane SchmalzIntrodução: A doença renal crônica (DRC) tem sido identificada em um número crescente de pacientes e dentre suas consequências encontra-se a anemia. O objetivo do estudo foi verificar a ocorrência de anemia em pacientes com DRC que realizavam hemodiálise em um Hospital da Região Sul, Brasil, bem como seu perfil renal e de ferro. Métodos: Realizou-se estudo retrospectivo descritivo analítico. Foram analisados 45 prontuários com resultados de exames desde o início do tratamento hemodialítico até nove meses após. Resultados e Discussão: Mais de 50,0% dos pacientes apresentava hipertensão arterial e diabetes e 68,8% era do gênero masculino. A anemia esteve presente em 97,8% dos pacientes e foi tratada com eritropoetina e/ou ferro. No período avaliado ocorreu aumento nas médias dos níveis de hemoglobina (p < 0,001), hematócrito (p < 0,001), ferritina, creatinina (p < 0,001), uréia pré (p = 0,039) e pós-hemodiálise e redução de ferro sérico. A saturação de tranferrina estava baixa em 35,6% dos pacientes após aproximadamente um ano de tratamento hemodialítico. Houve correlação entre creatinina e uréia, ambas elevando-se. Conclusões: Após a introdução de tratamento para anemia ocorreu aumento dos níveis plasmáticos de hemoglobina e melhora do quadro, mesmo que ainda anêmico, porém a lesão renal progrediu.Item Avaliação de padrões hematológicos em pacientes renais crônicos de um serviço de hemodiálise do interior do Rio Grande do Sul(2016-11-21) Viana, Laila PletschA doença renal é uma síndrome metabólica progressiva e irreversível das funções glomerulares e tubulares dos rins. A anemia nos pacientes renais crônicos decorre da diminuição da sobrevida das hemácias e da perda progressiva da capacidade de síntese renal do hormônio eritropoietina. Atualmente como forma de tratamento para a anemia utiliza-se a eritropoietina recombinante (EPO) e o ferro endovenoso, com o objetivo de minimizar os riscos da doença. No presente estudo, foram avaliados os resultados dos exames laboratoriais trimestrais ao longo de um período de 12 meses em pacientes submetidos ao tratamento hemodialítico constante. Dentre os exames realizados no trimestre está o hemograma completo, o qual é o exame em que nos baseamos para dar destaque a anemia que acomete este grupo de pacientes. O presente estudo tem como objetivo avaliar padrões hematológicos em pacientes renais crônicos associados a expectativa de vida e tempo de tratamento em hemodiálise. Foi realizada uma pesquisa descritiva, retrospectiva e analítica na qual foram coletados os resultados dos exames laboratoriais trimestrais de 120 pacientes de um serviço de hemodiálise do interior do Rio Grande do Sul. Os dados obtidos através do instrumento de coleta foram analisados por meio de estatística descritiva. Os pacientes que ainda continuaram em tratamento ao longo do ano, demonstraram uma melhora referente a anemia, e um aumento do numero de pacientes com hemoglobina dentro da normalidade, mostrando, que o tratamento hemodialítico, associado a reposição de ferro e ao uso de eritropoietina, foi efetivo, percebendo-se uma melhora significativa no quadro dos pacientes, principalmente referente a anemia, e as complicações da IRC.Item Hepcidina como regulador da homeostase do ferro: uma revisão(2016-04-14) Munareto, Katiúscia AozaniO ferro é um elemento crucial a todas as células do organismo. O equilíbrio dos níveis de ferro deve ser regulado para que este metal não seja deficiente e nem excessivo. Nesta revisão objetivou-se avaliar a ação da hepcidina na homeostase do ferro e sua aplicação clínica. Realizou-se um levantamento bibliográfico nas bases de dados PUBMED, LILACS e Scielo, no período 2000 a 2015, referentes a hepcidina como um biomarcador da homeostase do ferro. Foram selecionados 76 estudos publicados em revistas internacionais e nacionais. A compreensão da função da hepcidina, um pequeno hormônio peptídico produzido pelo fígado, contribuiu para uma melhor compreensão dos vários mecanismos envolvidos na homeostase do ferro, apresentando-se como um importante regulador e um fator patogênico em distúrbios comuns de ferro. A desregulação da hepcidina está envolvida nos diversos processos patológicos relacionados aos distúrbios de ferro. A deficiência da hepcidina provoca a sobrecarga de ferro na hemocromatose hereditária e anemia de ferro-carregamento, enquanto que o excesso de hepcidina contribui para o desenvolvimento de anemias por restrições de ferro em doenças inflamatórias, infecções, alguns tipos de câncer e doença renal crônica. Devido a isso, a hepcidina pode tornar-se uma ferramenta útil para o diagnóstico e proporcionar novas abordagens terapêuticas para doenças associadas com a desregulação de ferro. Entretanto, mais pesquisas são necessárias para elucidar os mecanismos da hepcidina na regulação do ferro e para delinear sua contribuição nas diferentes desordens do metabolismo do ferro.