Hematologia Laboratorial
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Item Teste de coombs na rotina laboratorial hemoterápica(2013-03-26) Schneider, RenataApós ser descrito em 1945 por Coombs e colaboradores, o soro de Coombs pode ser considerado como a mais importante descoberta da medicina transfusional depois do sistema de grupo sanguíneo ABO, permitindo que outros anticorpos fossem detectados com seus respectivos antígenos. O Teste de Coombs Direto (TAD) permite detectar in vivo a sensibilização das hemácias com anticorpos e o Teste de Coombs Indireto ou Pesquisa de Anticorpos Irregulares (PAI) detecta a presença de anticorpos irregulares no soro, com finalidade de detectar anticorpos além dos esperados. Este trabalho tem o objetivo de investigar e revisar acerca da positividade dos Testes de Coombs Direto e Indireto em doadores de sangue através de pesquisa bibliográfica. Os resultados desta revisão demonstraram que os anticorpos irregulares não são tão freqüentes em doadores de sangue e que, na sua grande maioria, quando presente, consegue-se realizar sua identificação para maior proteção do doador e do receptor. Quanto ao teste da antiglobulina humana direto, também não é freqüente em doadores de sangue, e considerando que os resultados de testes sorológicos não são diagnósticos, o significado do TAD positivo só pode ser avaliado em relação ao estado clínico do doador, podendo ser positivo em indivíduos hematologicamente normais. Consideramos de extrema importância apoiar a prática de notificação aos doadores de sangue tanto em relação ao PAI positivo, tanto quando ao TAD positivo, levando em conta os problemas que poderão surgir com a passividade em não prosseguir uma investigação.Item Anemia hemolítica auto-imune(2013-03-26) Rodrigues, RobertaA anemia hemolítica auto-imune é caracterizada pela presença de auto-anticorpos, os quais se ligam aos eritrócitos e diminuem o tempo de sobrevida dessas células, por meio de sua remoção da circulação. A AHAI é classificada com base na temperatura em que os auto-anticorpos reagem com os eritrócitos. Os anticorpos IgG reagem a temperaturas maiores ou iguais a 37ºC, não ativam o sistema complemento e não aglutinam in vitro. Na AHAI a frio, os anticorpos são IgM, reagem a temperaturas menores que 37ºC, requerem a atividade do sistema complemento e produzem aglutinação in vitro. A classificação também é baseada na etiologia. Na AHAI primária, a destruição dos glóbulos vermelhos é o único achado clínico e não se identifica doença de base. A AHAI secundária ocorre no contexto de uma doença sistêmica, sendo a anemia hemolítica uma manifestação dessa doença. Ocorre normalmente em pacientes com doenças auto-imunes, neoplasias, infecção por vírus/bactérias ou uso de drogas. O diagnóstico é baseado na positividade do teste de Coombs direto. Outros testes laboratoriais, como hemograma, contagem de reticulócitos, desidrogenase lática, identificação do anticorpo ligado à superfície das hemácias (IgG ou IgM) e pesquisa de autocrioaglutininas, devem ser realizados para a confirmação do caso.Item Anemia na doença renal crônica em hospital da região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul(2013-03-26) Bueno, Cristiane SchmalzIntrodução: A doença renal crônica (DRC) tem sido identificada em um número crescente de pacientes e dentre suas consequências encontra-se a anemia. O objetivo do estudo foi verificar a ocorrência de anemia em pacientes com DRC que realizavam hemodiálise em um Hospital da Região Sul, Brasil, bem como seu perfil renal e de ferro. Métodos: Realizou-se estudo retrospectivo descritivo analítico. Foram analisados 45 prontuários com resultados de exames desde o início do tratamento hemodialítico até nove meses após. Resultados e Discussão: Mais de 50,0% dos pacientes apresentava hipertensão arterial e diabetes e 68,8% era do gênero masculino. A anemia esteve presente em 97,8% dos pacientes e foi tratada com eritropoetina e/ou ferro. No período avaliado ocorreu aumento nas médias dos níveis de hemoglobina (p < 0,001), hematócrito (p < 0,001), ferritina, creatinina (p < 0,001), uréia pré (p = 0,039) e pós-hemodiálise e redução de ferro sérico. A saturação de tranferrina estava baixa em 35,6% dos pacientes após aproximadamente um ano de tratamento hemodialítico. Houve correlação entre creatinina e uréia, ambas elevando-se. Conclusões: Após a introdução de tratamento para anemia ocorreu aumento dos níveis plasmáticos de hemoglobina e melhora do quadro, mesmo que ainda anêmico, porém a lesão renal progrediu.Item Conhecendo o mieloma múltiplo: revisão de literatura(2013-06-12) Ahlert, PatríciaItem Anemia carencial em idosos por deficiência de ferro, ácido fólico e vitamina B12(2013-06-13) Nekel, Jocieli CarineA anemia é uma doença frequente atingindo mais de 10% dos idosos com idade maior ou igual a 65 anos. O presente estudo tem por objetivo caracterizar o diagnóstico laboratorial das anemias carenciais por falta de Ferro, Ácido Fólico e Vitamina B12 no idoso. Foi realizada uma pesquisa em literatura especifica da área, abrangendo uma extensa seleção de artigos relacionados ao tema. A anemia por deficiência de nutrientes pode ser classificada como Anemia por falta de produção, é decorrente de falta de Ferro, de Vitamina B12 ou também de Ácido Fólico, todos componentes envolvidos na atividade hematopoiética. O diagnóstico deve envolver anamnese e exame físico do paciente além da análise do hemograma, dosagem dos nutrientes Ferro e seu perfil, Ácido Fólico, vitamina B12, seus metabólitos ou marcadores. Além do correto diagnóstico da deficiência que dá origem a anemia, é imprescindível a investigação da causa desta deficiência nos idosos, para que também o tratamento seja adequado resultando na cura da anemia e em melhora na saúde e qualidade de vida do paciente idoso.Item Eritrograma: novas perspectivas de analise(2013-06-13) Brum, Mabel FigueiredoO hemograma é dividido em eritrograma, leucograma e plaquetograma, sendo um dos exames mais prescritos atualmente, pois contem inúmeras informações importantes para diagnóstico de diversas doenças. As técnicas e automações laboratoriais foram sofrendo diversas alterações através dos anos, resultando, hoje, em diversos tipos distintos de metodologias. O presente estudo teve como objetivo principal explorar os índices hematimétricos mostrando como eles podem auxiliar na resolução de erros com as amostras. Para o estudo se efetuou uma pesquisa bibliográfica no período de agosto de 2012 a fevereiro de 2013. O eritrograma contem resultados de índices hematimétricos utilizados para diagnósticos de anemias ou para acompanhamento terapêutico, sendo que o mesmo descobriu-se como indicador de alterações importantes que ao serem avaliadas por um bioquímico experiente torna-se um instrumento de grande valia no que tange problemas em amostras, aparelhos ou características do próprio paciente. O principal auxiliar para interpretação de resultados alterados é o CHCM, que quando tem seu valor alto ou baixo da referência indica de maneira clara e objetiva alterações que podem ser desde erros de coleta até presença de doenças. Sendo assim, demonstrou-se a relevância de cuidados na interpretação de laudos ao expor resultados fora da normalidade e deste modo esclareceu problemas, elucidando soluções simples.Item Trombofilias na gestação(2013-06-13) Signor, Aline BianchessiItem Síndrome HELLP e as alterações na coagulação(2014-05-05) Braida, TamiraA saúde pública nos países em desenvolvimento tem enfrentado sérios problemas com a mortalidade materna. O período de reprodução da mulher vem acompanhado de significativas alterações fisiológicas, o que a predispõe a determinados riscos que possam interagir em sua condição gravídica, podendo destacar a Doença Hipertensiva Específica da Gravidez ou pré-eclâmpsia. Nessa perspectiva, o objetivo geral é verificar os mecanismos que promovem o processo hemostático em pacientes gestantes com a patologia da pré-eclâmpsia e Síndrome HELLP. A pré-eclâmpsia é uma alteração multissistêmica particular do período gestacional, caracterizada pela elevação da pressão (Pressão arterial maior ou igual a 140 x 90 mmHg) e presença de proteinúria (Igual ou superior a 300 mg/24 horas). O diagnóstico final é realizado a partir da vigésima semana de gestação ou nos primeiros dias após o parto. Incluindo diversas manifestações clínicas, a pré-eclâmpsia acarreta disfunções hepáticas, ocasionando inflamações sistêmicas e anormalidades hematológicas. Esta última é caracterizada por uma exaustão de plaquetas, fatores de coagulação e fibrinogênio. Como uma de suas conseqüências seria a ativação do sistema hemostático, que pode gerar uma coagulação intravascular disseminada (CIVD), a pré-eclâmpsia pode constituir um quadro de Síndrome HELLP, que tem origem do inglês – Haemolysis, Elevated Liver Enzymes, Low Platelets. A isquemia placentária é o evento inicial da síndrome, com a liberação de Fator Circulante Tóxico Endotelial, que lesaria as substâncias vasoconstritoras, nesse caso, a serotonina e tromboxano A2. A constante ativação plaquetária pode acarretar em um aumento no consumo de plaquetas, resultando em uma elevação da capacidade de síntese, promovendo uma trombocitopenia. A trombocitopenia é a alteração da coagulação que se apresenta precocemente na Síndrome HELLP. Em fase acelerada da moléstia, ocorre aumentos dos tempos de protrombina e tromboplastina parcial, além da diminuição do fibrinogênio. Com isso, a CIVD pode compor a Síndrome HELLP. Um grupo de 1405 gestantes com pré-eclâmpsia foi avaliado, destas, 395 mulheres (28%) apresentaram trombocitopenia, sendo que os resultados anormais de coagulação não foram verificados no estudo desse grupo. Já pacientes que apresentaram trombocitopenia com plaquetas inferiores a 100000/mm³, os resultados dos testes laboratoriais de coagulação foram significativos, apesar de manifestar-se em 105 gestantes. Modificações no sistema renal, hepático e cardiovascular marcam a síndrome e geram conseqüências fatais ao complexo mãe-bebê quando o diagnóstico ocorre de maneira errônea ou tardia.Item Anemia aplásica(2015-11-19) Vargas, Diego MagalhãesAnemia aplásica trata-se de uma desordem potencialmente fatal da medula óssea caracterizada por pancitopenia. Sua incidência é baixa na América Latina sendo mais comum em países asiáticos. Sua etiologia é bastante complexa, e podemos classifica-la em dois grupos de acordo com seus agentes causadores: anemia aplásica adquirida - casos idiopáticos e secundários - e constitucional – com destaque maior para anemia de Fanconi. Suas manifestações clínicas em geral são típicas da consequência da queda dos valores hematimétricos, tais como palidez, tonturas, fraqueza, suscetibilidade a infecções – geralmente bacterianas devido a neutropenia – e hemorragias. O diagnóstico é um tanto quanto difícil de ser realizado por existir inúmeras causas de pancitopenia, desse modo é de vasta importância a análise criteriosa da medula óssea e do sangue periférico. Síndromes mielodisplásicas assemelham-se muito a anemia aplásica. Estudos revelam que sua origem está relacionada com lesão da célula progenitora hematopoiética, participação imune no desencadeamento e manutenção das Citopenias e perturbações do microambiente da medula óssea. Tratamento com imunossupressores e o transplante de medula óssea são os mais empregados, porém sua escolha depende da avaliação criteriosa do clínico.Item Hepcidina como regulador da homeostase do ferro: uma revisão(2016-04-14) Munareto, Katiúscia AozaniO ferro é um elemento crucial a todas as células do organismo. O equilíbrio dos níveis de ferro deve ser regulado para que este metal não seja deficiente e nem excessivo. Nesta revisão objetivou-se avaliar a ação da hepcidina na homeostase do ferro e sua aplicação clínica. Realizou-se um levantamento bibliográfico nas bases de dados PUBMED, LILACS e Scielo, no período 2000 a 2015, referentes a hepcidina como um biomarcador da homeostase do ferro. Foram selecionados 76 estudos publicados em revistas internacionais e nacionais. A compreensão da função da hepcidina, um pequeno hormônio peptídico produzido pelo fígado, contribuiu para uma melhor compreensão dos vários mecanismos envolvidos na homeostase do ferro, apresentando-se como um importante regulador e um fator patogênico em distúrbios comuns de ferro. A desregulação da hepcidina está envolvida nos diversos processos patológicos relacionados aos distúrbios de ferro. A deficiência da hepcidina provoca a sobrecarga de ferro na hemocromatose hereditária e anemia de ferro-carregamento, enquanto que o excesso de hepcidina contribui para o desenvolvimento de anemias por restrições de ferro em doenças inflamatórias, infecções, alguns tipos de câncer e doença renal crônica. Devido a isso, a hepcidina pode tornar-se uma ferramenta útil para o diagnóstico e proporcionar novas abordagens terapêuticas para doenças associadas com a desregulação de ferro. Entretanto, mais pesquisas são necessárias para elucidar os mecanismos da hepcidina na regulação do ferro e para delinear sua contribuição nas diferentes desordens do metabolismo do ferro.Item Diagnóstico laboratorial das trombofilias hereditárias: uma revisão(2016-11-18) Hatwig, BárbaraA trombofilia pode ser definida como um distúrbio do equilíbrio da hemostasia, que determina um aumento na predisposição ao desenvolvimento de trombose. As trombofilias hereditárias relacionadas a coagulação apresentam uma anormalidade genética, que são mutações que resultam em deficiência dos inibidores naturais da coagulação e mutações com aumento do nível/função dos fatores de coagulação. Essas trombofilias incluem a deficiência de antitrombina III (ATIII), de proteína C, proteína S, resistência à proteína C ativada causada pela molécula anormal do fator V de Leiden, mutações no gene da protrombina G20210A e Hiper-homocisteinemia. As doenças tromboembólicas são cosmopolitas e uma das causas mais comuns de morbidade, incapacitação e mortalidade. O estudo de revisão sobre as trombofilias hereditárias utilizou 31 artigos que tiveram suas buscas realizadas nas bases de dados PubMed, Scielo e Medline, pesquisados durante o período de 2000 à 2016 com o objetivo de permitir um maior conhecimento acerca de mecanismo que desencadeiam essas anormalidades genéticas e sua associação com doença tromboembólica, bem como os relatar os métodos laboratoriais usados na investigação diagnóstica.Item Avaliação de padrões hematológicos em pacientes renais crônicos de um serviço de hemodiálise do interior do Rio Grande do Sul(2016-11-21) Viana, Laila PletschA doença renal é uma síndrome metabólica progressiva e irreversível das funções glomerulares e tubulares dos rins. A anemia nos pacientes renais crônicos decorre da diminuição da sobrevida das hemácias e da perda progressiva da capacidade de síntese renal do hormônio eritropoietina. Atualmente como forma de tratamento para a anemia utiliza-se a eritropoietina recombinante (EPO) e o ferro endovenoso, com o objetivo de minimizar os riscos da doença. No presente estudo, foram avaliados os resultados dos exames laboratoriais trimestrais ao longo de um período de 12 meses em pacientes submetidos ao tratamento hemodialítico constante. Dentre os exames realizados no trimestre está o hemograma completo, o qual é o exame em que nos baseamos para dar destaque a anemia que acomete este grupo de pacientes. O presente estudo tem como objetivo avaliar padrões hematológicos em pacientes renais crônicos associados a expectativa de vida e tempo de tratamento em hemodiálise. Foi realizada uma pesquisa descritiva, retrospectiva e analítica na qual foram coletados os resultados dos exames laboratoriais trimestrais de 120 pacientes de um serviço de hemodiálise do interior do Rio Grande do Sul. Os dados obtidos através do instrumento de coleta foram analisados por meio de estatística descritiva. Os pacientes que ainda continuaram em tratamento ao longo do ano, demonstraram uma melhora referente a anemia, e um aumento do numero de pacientes com hemoglobina dentro da normalidade, mostrando, que o tratamento hemodialítico, associado a reposição de ferro e ao uso de eritropoietina, foi efetivo, percebendo-se uma melhora significativa no quadro dos pacientes, principalmente referente a anemia, e as complicações da IRC.Item Descarte de bolsas de sangue por sorologia positiva para doença de chagas em bancos de sangue(2016-11-23) Adam, Laís Dalla CorteEm 1909, o médico e pesquisador Carlos Chagas descobriu um novo tripanosomídeo, o qual nomeou de Trypanosoma cruzi, em homenagem ao seu diretor Dr. Oswaldo Cruz. A doença de Chagas se tornou uma das mais importantes endemias da América Latina estando presente na maior parte do Brasil. O objetivo do estudo é analisar a quantidade de bolsas de sangue descartadas por sorologia positiva para doença de Chagas em serviços de hemoterapia do Brasil. Foram selecionados artigos publicados entre 2005 e 2015 através de bancos de dados eletrônicos. Esta revisão bibliográfica observou um maior numero de descartes na região Sul do país. Tendo como causa a doença de Chagas, as melhorias dos métodos sorológicos e procedimentos de controle do mosquito têm cooperado para a diminuição de casos notificados da doença e a redução da eliminação de bolsas de sangue de doadores considerados não aptos para doação.Item Anemia ferropriva : uma revisão da literatura(2016-11-23) Moura, Carla Rossana Silva deIdentificar fatores de risco para anemia ferropriva em crianças de 6 meses à 2 anos, segundo literatura. Foram selecionados artigos em português no período de 2000 à 2016 com as palavras chaves ferropriva, crianças e anemia. É um estudo descritivo de revisão bibliográfica. Estudos relatam que a deficiência de ferro tem origem multifatorial sendo necessária uma abordagem que identifique os fatores determinantes em cada situação que possam contribuir para o controle da mesma . Estudos clássicos dizem que a anemia ferropriva está associada aos diversos fatores como o desmame precoce e alimentação inadequada, porém em alguns estudos não mostram relevância. Conclui-se que os fatores determinantes da anemia são às condições sociais e econômicas da classes de renda mais baixa. Seja por uma alimentação inadequada, pela precariedade de saneamento ambiental em que muitas famílias vivem.Item Parâmetros laboratoriais no diagnóstico da Anemia Falciforme: uma revisão(2017-07-27) Corrêa, Marcus Vinícius de AzevedoAs anemias são manifestações hematológicas caracterizadas pela diminuição da hemoglobina nos eritrócitos. Originaria da África, a anemia falciforme é uma doença com herança autossômica recessiva, causada por um distúrbio genético hereditário, oriundo a uma mutação do gene que codifica o aminoácido valina, que por sua vez passa a transcrever uma hemoglobina alterada, essa mutação que ocorre no gene da cadeia β da hemoglobina, transforma a hemoglobina normal em hemoglobina S. A população negra é a mais atingida pela doença, mas devido a grande miscigenação encontrada atualmente, a anemia falciforme tende a atingir populações distintas. O objetivo do presente estudo é estabelecer os principais parâmetros laboratoriais utilizados atualmente no diagnóstico da anemia falciforme, estudo este que foi desenvolvido a partir de uma revisão descritiva da literatura científica atualizada, realizado através de uma pesquisa exploratória, deste modo observou-se que, entre as diversas hemoglobinopatias existentes, nacional e mundialmente, a mais comum é a anemia falciforme. Atualmente, existem diversos testes laboratoriais, tanto qualitativos, como quantitativos, utilizados no diagnóstico da doença, destacando-se a eletroforese de hemoglobina, como a técnica utilizada e considerada a mais eficaz no diagnóstico confirmatório da doença falciforme, e tendo ainda a cromatografia líquida de alta performance, técnica considerada padrão ouro para detecção de hemoglobina S. Mesmo com tantas técnicas diagnósticas existentes, percebe-se a necessidade de melhores metodologias diagnósticas, e também mais pesquisas, que por sua vez, viabilizariam novos tratamentos, proporcionando melhor qualidade e expectativa de vida aos portadores da doença falciforme.