Psicologia Clínica - Práticas Clínicas nas Instituições
URI Permanente para esta coleçãohttps://bibliodigital.unijui.edu.br/handle/123456789/5691
Navegar
Navegando Psicologia Clínica - Práticas Clínicas nas Instituições por Assunto "Ciências humanas."
Agora exibindo 1 - 3 de 3
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Item Depressão na adolescência: a saída para um destino anunciado?(2019-05-21) Tedeschi, VandrianeO presente artigo tem como finalidade abordar o tema da depressão na adolescência, entre meninas que residem no meio rural, e o uso de medicamentos. Tal diagnóstico pode ser uma saída para as jovens renunciarem o desejo de seus pais, de que as mesmas permaneçam no campo. O uso de medicação em substituição a uma abordagem mais interdisciplinar pode trazer consequências não apenas para seus corpos em constituição, mas para sua condição de sujeitos. A diferenciação entre crise adolescente e episódio depressivo por vezes não acontece, precipitando-se um diagnóstico e influenciando a subjetividade do sujeito adolescente.Item O outro em questão: tempo, sujeito e clínica em psicanálise(2019-02-12) Lieberknecht, Anelise PrestesEste trabalho apresenta o tempo como tema de pesquisa, segundo uma dupla condição, de operador no psiquismo e no fazer clinico. Aborda, para tanto, uma cena inicial, inaugural, de fundação do sujeito psíquico e, uma outra cena, efeito desta primeira, isto é, a cena transferencial. Com o desenvolvimento acerca destes dois grandes conceitos da clínica psicanalítica, transferência e temporalidade, a pesquisa refletiu sobre o encontro com o Outro e a “criação” do sujeito da psicanálise, aprofundou sobre o laço com o Outro e a transferência, e sobre a relação do tempo do sujeito com a clínica, amparada na noção lacaniana de tempo lógico. Encontrou pelo caminho, ao abordar as operações de alienação e separação, o essencial papel do significante na relação do sujeito ao Outro, bem como a questão da formação do analista. Deste percurso, concluiu-se que, considerando o estudo da temática do tempo lógico de Jacques Lacan, o intervalo temporal, produto da experiência subjetiva com o Outro, reaparece na clínica como um espaço de olhar o movimento do outro ante o movimento do analista.Item Perversão e a estrutura social: a lógica perversa da burocracia e os discursos de ódio(2020-03-02) Maronez, Gustavo HenriqueA proposta deste artigo é a discussão entre perversão e onde ela se apresenta na estrutura social. Em um primeiro momento será discorrido sobre como se dá a estruturação da perversão pela visão da psicanálise, diferenciando-a do senso comum ou de outras áreas de conhecimento, principalmente, das áreas da saúde mental. A introdução da lógica constitutiva da perversão, sua relação com o Outro materno e a Lei que vem da função do nome-do-pai, fazendo uma comparação e distinguindo das duas outras grandes estruturas psíquicas, a Neurose e a Psicose. Num segundo momento, será trabalhado como a perversão se apresenta no laço social constitutivo da sociedade moderna, mais especificamente o lado perverso da burocracia e de onde ela evolui. Utilizando autores como: Primo Levi (um sobrevivente do campo de concentração Auschwitz na Polônia durante a Segunda Grande Guerra Mundial), Hannah Arendt (sua visão do Julgamento de Eichmann em Jerusalem), será apresentado como a burocracia atinge os sujeitos, independentemente de suas posições (opressor e oprimido) com sua lógica perversa de funcionamento. Assim comparando com os discursos de ódio que se apresentam nos nossos dias.