O presente artigo tem como finalidade abordar o tema da depressão na
adolescência, entre meninas que residem no meio rural, e o uso de medicamentos. Tal
diagnóstico pode ser uma saída para as jovens renunciarem o desejo de seus pais, de que
as mesmas permaneçam no campo. O uso de medicação em substituição a uma
abordagem mais interdisciplinar pode trazer consequências não apenas para seus corpos
em constituição, mas para sua condição de sujeitos. A diferenciação entre crise
adolescente e episódio depressivo por vezes não acontece, precipitando-se um
diagnóstico e influenciando a subjetividade do sujeito adolescente.