Educação Especial - Deficiência Mental e Transtornos de Aprendizagem
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Navegando Educação Especial - Deficiência Mental e Transtornos de Aprendizagem por Assunto "Contos de fadas"
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Item O mundo da fantasia, a subjetividade e o atraso mental(2012-05-07) Assmann, SimoneEste trabalho desenvolveu-se com o objetivo de investigar o desenvolvimento subjetivo e a produção de significados de criança com atraso mental a partir dos Contos de Fadas e estórias infantis. Partiu-se da hipótese de que os contos de fadas auxiliam na resolução dos conflitos internos e os simbolismos presentes nos diversos elementos dos Contos de Fadas auxiliam na resolução desses conflitos. Acrescenta-se que os contos dão subsídios para a formação do inconsciente, podendo fazer o papel do Outro, nas castrações e desejos infantis. Para o desenvolvimento desse trabalho, utiliza-se o estudo de caso aliado à pesquisa bibliográfica, numa abordagem dialógica. Pesquisou-se como até a Idade Média a infância não era reconhecida, dessa forma os contos também não eram destinados ao público infantil, só depois do reconhecimento da infância que houve a reestruturação dos contos, sendo esses destinados às crianças, bem como a configuração da educação das crianças com deficiência, as mudanças ocorridas na educação. Estudou-se a configuração desses contos com base em pesquisas já realizadas e observou-se que todos seguem uma mesma estrutura. Os contos abordam diversas problemáticas comuns durante a infância, focando questões como: a construção da identidade, a lógica do pensamento infantil, a imaginação, a capacidade de a criança fantasiar e a orfandade, constituindo-se em espaço potencial da criança. São os simbolismos contidos nas problemáticas que dão conta da subjetivação infantil, já que permitem a resolução de conflitos internos, e das necessidades subjetivas da criança com atraso mental nesse momento. Eles são repletos de finais felizes assegurando à criança que ela também será feliz, após passar pelas dificuldades que a vida lhe impõe, assim como impôs aos príncipes e princesas das narrativas. Diante dessas colocações, evidencia-se a importância da contação de histórias, já que essas são tão significativas ao inconsciente infantil.