Programas de Pós-Graduação - Outras Instituições

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    Cidades inteligentes como nova prática para o gerenciamento dos serviços e infraestruturas urbanos: estudo de caso da cidade de Porto Alegre
    (2019-05-21) Weiss, Marcos Cesar
    O crescimento das populações vivendo em cidades é um fenômeno sem precedentes. Estimase que em 2050 a população global ultrapasse os 9 bilhões de pessoas e que aproximadamente 70% delas estarão vivendo em cidades. Com isso, novas formas de geração de energia, preservação de recursos naturais, transportes eficientes, educação e saúde, segurança e alimentação se apresentam como grandes desafios a serem vencidos nos próximos anos. Neste contexto, as tecnologias da informação e comunicação (TIC) assumem importante papel como facilitadoras para a tomada de decisão e, principalmente, para a criação de inovações que melhorem as capacidades de gestão das infraestruturas e o provimento de serviços aos cidadãos, estimulando a criação de cidades inteligentes. Este trabalho tem por objetivo conhecer e demonstrar o atual estágio da cidade de Porto Alegre relativamente à materialização do conceito de cidade inteligente. Para tanto, utilizou-se uma abordagem metodológica de caráter qualitativo, baseada em estudo de caso, com coleta de dados realizada por meio de pesquisa bibliográfica, entrevistas e análise documental. Os resultados obtidos sugerem que a implementação sistemática das TIC nas atividades de gerenciamento dos serviços e das infraestruturas públicas proporciona ao poder público maior eficiência nas atividades que envolvem a gestão da cidade com importantes resultados em favor dos atores que ali atuam, embora ainda possam ser encontradas restrições de caráter socioeconômico e na infraestrutura tecnológica do país. A pesquisa concentrou-se exclusivamente na perspectiva do poder público sobre a iniciativa. Não obstante as limitações, pretendeu-se com este trabalho contribuir com a agenda de pesquisas e discussões sobre a gestão dos espaços urbanos, trazendo o conceito de cidade inteligente como uma prática viabilizadora para o desenvolvimento sustentável das cidades brasileiras.
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    A geografia do Brasil na educação básica
    (2012-09-21) Azambuja, Leonardo Dirceu de
    A Geografia Escolar brasileira e a Geografia, enquanto saber científico, se constituíram a partir dos paradigmas teóricos e metodológicos da Geografia Clássica e da Pedagogia Tradicional. As renovações paradigmáticas da ciência e da escola foram desenvolvidas, marcadamente, na segunda metade do século XX. No caso desta disciplina escolar, esses processos renovadores podem ser identificados no movimento da Geografia Crítica e, mais recentemente, no movimento de Reconstrução Curricular, oficializado nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Nesse contexto, a presente tese contempla a análise dessas heranças e apresenta a proposta de uma Geografia Escolar com prioridade no estudo do Brasil como referência para a organização do currículo na Educação Básica. Defendemos o entendimento de que essa escolha de conteúdo possa significar a renovação necessária, ou a ruptura que ainda falta para (re) significar a prática de ensino desta área do conhecimento. Os fundamentos para a análise geográfica dessa proposta estão relacionados ao paradigma teórico e metodológico da formação socioespacial nas escalas geográficas nacional, regional e ou sub-regional. No paradigma do geossistema, quando a interpretação geográfica se dá a partir da natureza, seja na escala dos grandes domínios naturais e ou de outras dimensões escalares, por exemplo, a de uma bacia ou micro-bacia hidrográfica. E, ainda, quando pertinente ou necessário é possível recorrer ao uso das interpretações fundamentadas no paradigma fenomenológico. As pedagogias do oprimido (Freire) e histórico-crítica (Saviani) são relacionadas com as proposições que denominamos “metodologias cooperativas” de ensino-aprendizagem: projeto de trabalho, unidade temática, estudo do meio e situação de estudo, formatando, assim, as referências para a didática da Geografia. Escrevemos, então, sobre a Geografia do Brasil real para ampliar as reflexões de método e a interpretação do território brasileiro, explicitando as proposições de regionalização e, também, as interpretações relacionadas com as áreas temáticas da ciência geográfica: agrário, urbano, indústria, circulação e população. A análise geográfica do Brasil assume a compreensão do território usado, ou seja, as progressivas transformações de um meio natural para um meio técnico e para um meio técnico-científico-informacional. Na sequência, tratamos das práticas de ensino desde as origens até a atualidade, identificando as heranças e as necessidades de rupturas e continuidades. O livro didático e ou os documentos curriculares mais atuais foram as 6 fontes de pesquisa para o resgate e análise dessa trajetória. No momento seguinte trabalhamos a nossa síntese propositiva de forma e conteúdo. Elaboramos, então, as possibilidades de ensino por meio das metodologias cooperativas e destacamos algumas das possibilidades de temas didáticos da Geografia Escolar do Brasil. Refletimos, também, sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação e sobre as formas gráficas e cartográficas como recursos didáticos. Finalizamos com uma proposta demonstrativa de planejamento de unidade temática, associando conteúdo e forma.
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    Ideologia, cultura e clima organizacionais: um estudo exploratório em organizações de naturezas diferentes
    (2012-08-21) Sausen, Jorge Oneide
    Este estudo caracteriza-se como exploratório, tendo sido realizado em quatro organizações de naturezas diferentes com o objetivo de identificar a ideologia, a cultura e o clima organizacionais, procurando entender os valores e comportamentos das organizações e os fatores que influenciam o comportamento dos seus membros. Os dados utilizados são resultantes das percepções de 272 pessoas, coletadas mediante um questinário que procura levantar a opinião sobre como os agentes organizacionais percebem a sua organização de trabalho e sobre como gostariamque ela fosse, no sentido de satisfazer suas necessidades, seus interesses e aspirações.Os resultados revelam mesmo se tratando de organizações de naturezas diferentes, as conclusões são muito semelhantes, quer seja na identificação da ideologia, da cultura e do clima organizacionais destas organizações, quer seja na correspondência estabelecida entre esses três elementos nas organizações. Outro resultado importante refere-se à diferenciação de percepção referente à ideologia, cultura e ao clima organizacionais, causada pelas variáveis: grau de escolariedade, tempo de serviço e posição hierárquica.
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    Adaptação estratégica organizacional: o caso da Kepler Weber S/A
    (2012-08-21) Sausen, Jorge Oneide
    O presente estudo descreve e analisa o processo de adaptação estratégica organizacional da Kepler Weber S/A, indústria do setor metal-mecânico, situada na região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, no período compreendido entre 1976-2000. De maneira geral, interpreta esse processo de adaptação estratégica, evidenciando quais foram as mudanças estratégicas ocorridas no referido período, como se desenvolveram e que fatores contextuais internos e externos ocasionaram essas mudanças. Apresenta, ainda, como resultado e contribuição ao avanço do conhecimento científico no campo da teoria das organizações, um modelo teórico que explica como a empresa objeto de estudo processou suas mudanças no tempo. Em termos da metodologia empregada, trata-se de um estudo de caso singular, enquadrado nas características das abordagens qualitativa e contextualista. Ao mesmo tempo em que teve o caráter qualitativo (Triviños, 1987; Strauss e Corbin, 1990) e contextualista (Pettigrew, 1992), utilizou-se, também, do modo de análise longitudinal e histórico, ao adotar os procedimentos da direct research (Mintzberg e McHugh, 1985). Da análise histórica e interpretativa da organização concluiu-se sobre cinco períodos estratégicos que descrevem os principais eventos críticos ocorridos na empresa. O primeiro, que vai de 1976 a 1981, caracteriza-se pelo crescimento da empresa e expansão dos negócios. No segundo (1982-1988), surge a crise financeira que compromete fortemente o desempenho da organização e exige um conjunto de ações visando o saneamento e a renovação da empresa. O terceiro (1989-1995), registra o período mais complicado da história da empresa. As ações de ajustes, visando o saneamento financeiro iniciadas no período anterior, não impediram que a empresa chegasse a uma situação de quase insolvência. O quarto período (1996-1998), é marcado pela venda da empresa para um grupo de instituições que atua no mercado financeiro e de investimentos, e pela oscilação entre fases de crescimento e novamente crise. No quinto (1999- 2000), aparece uma série de mudanças com vistas ao saneamento financeiro e à busca do equilíbrio em termos de resultados operacionais positivos. Para cada período estratégico inferido realizou-se uma análise teórica sem partir de modelos teóricos apriorísticos, mas suportada por abordagens teóricas que possibilitaram uma melhor explicação das mudanças estratégicas. A explicação teórica constituiu-se, assim, num produto emergente que possibilitou uma melhor compreensão dos eventos e dos significados destes, atribuídos pelos atores, a partir da utilização de abordagens teóricas existentes sobre o assunto e da percepção e identificação da afluência da explicação teórica pelo pesquisador. Dentre as contribuições que o presente estudo propiciou, merecem destaque: (1) a oferta de um modelo teórico que explica como se desenvolveu o processo de adaptação estratégica de empresa que atua em ambiente turbulento e com forte influência governamental; (2) as inferências teóricas resultantes da investigação realizada que incorporam outras análises teóricas já elaboradas, enriquecendo a literatura existente e o conjunto de resultados no avanço do conhecimento sobre o tema adaptação estratégica; (3) a utilização de uma metodologia de pesquisa que privilegiou a análise numa perspectiva humanista, histórica, contextual e processual, o que não é muito comum neste campo de pesquisa; (4) a investigação sobre a história, as mudanças e os inter-relacionamentos que configuraram a evolução organizacional de uma empresa que desempenha papel relevante na economia da região de sua inserção; (5) maior conhecimento sobre a história dos setores agrícola e metal-mecânico do Rio Grande do Sul e, por extensão, do Brasil, ainda pouco estudados cientificamente; (6) e, por fim, um conjunto de informações preciosas para os administradores da empresa objeto de estudo que, por certo, permite uma reflexão sobre o comportamento estratégico adotado, como também subsídios para ações e decisões futuras.
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    Desenvolvimento local e estratégias de reprodução das famílias rurais: abordagens sobre o desenvolvimento rural na região Noroeste do Rio Grande do Sul
    (2012-08-21) Basso, David
    O trabalho trata do processo de desenvolvimento rural no Noroeste do Rio Grande do Sul a partir da utilização da abordagem de sistemas agrários e da abordagem de acesso a ativos de capital e a atores, assim como do impacto destas abordagens na formulação de políticas de desenvolvimento rural local. O estudo teve como objetivo analisar o processo de desenvolvimento rural local a partir das duas abordagens propostas, bem como analisar o processo de formulação de políticas de desenvolvimento rural local. Para a sua realização utilizou-se tanto da pesquisa bibliográfica e de fontes secundárias, como de observações e entrevistas semi-estruturadas em pesquisa de campo. Os resultados mostram que, na abordagem de sistemas agrários, a capacidade de reprodução das unidades de produção depende da racionalidade dos tipos de agricultores (familiares ou capitalistas), do grau de capitalização e do grau de intensificação dos seus sistemas produtivos A diferenciação social e a complexidade dos sistemas agrários, por sua vez, dependem das condições agroecológicas do ecossistema e das trajetórias de evolução da agricultura e dos agricultores. Na abordagem de acesso a ativos e atores, as estratégias de reprodução das famílias rurais envolvem as condições de sobrevivência e de melhoria de vida dos membros da família. As estratégias dependem do acesso, controle e combinação de um conjunto de ativos de capital (naturais, materiais, humanos, sociais e culturais) e de atores do mercado, do Estado e da sociedade civil, bem como da forma como estes acessos potencializam os diferentes tipos de ações (instrumentais, hermenêuticas e emancipatórias) das famílias rurais. Os tipos de estratégias de reprodução incluem: famílias com estratégias baseadas na agricultura; famílias com estratégias baseadas na agricultura e na migração; famílias com estratégias baseadas na migração. Dentre as conclusões merecem destaque: - a família é uma unidade de análise mais relevante do que a unidade de produção; - a abordagem de acesso a ativos e atores é mais abrangente do que a de sistemas agrários; - a relevância dos tipos de ativos e atores depende das diferentes estratégias de reprodução das famílias; - as políticas de desenvolvimento rural local devem se basear na identificação e estratificação das estratégias de reprodução das famílias rurais.
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    Avaliação da contribuição potencial das principais atividades agropecuárias para o desenvolvimento econômico da Região Noroeste do Rio Grande do Sul
    (2011-10-04) Trennepohl, Dílson
    Este estudo tem como objetivo geral identificar, no processo histórico de desenvolvimento econômico da região Noroeste do Rio Grande do Sul, as principais atividades agropecuárias e analisar suas características com vistas a avaliar o potencial que elas representam enquanto propulsoras do desenvolvimento regional. Em seus objetivos específicos busca analisar o processo de ocupação do território regional, especialmente a constituição de sua estrutura econômica; analisar a trajetória histórica de transformações e redefinições de sua base econômica; analisar as características das principais cadeias agroindustriais, visando avaliar seu potencial de contribuição para o desenvolvimento da região; e apontar alternativas de aproveitamento das potencialidades econômicas identificadas, com vistas a apoiar e subsidiar a definição de estratégias para o desenvolvimento regional. Fundamentada na teoria da Base Exportadora elaborada por Douglass North a metodologia da pesquisa foi definida com cinco momentos principais: identificação das atividades produtivas estruturantes da economia regional; avaliação das perspectivas do mercado destas atividades em termos globais; analise do potencial competitivo da região nesses mercados tendo em vista o potencial das regiões concorrentes; analise das características técnicas de cada atividade, a organização de sua cadeia produtiva e a articulação com atividades complementares e subsidiárias no território; e dimensionamento do impacto econômico das atividades através de seu efeito multiplicador sobre a geração de renda no território. Com base nos resultados dessa análise, foi possível identificar a importância que tiveram a triticultura e a sojicultura para o desenvolvimento da região nas últimas décadas do século XX e a possibilidade de diversificação da base exportadora aproveitando o potencial de contribuição que representam a pecuária leiteira, a suinocultura e a avicultura que já alcançaram os padrões de competitividade nos mercados externos. Também se mostrou viável a ampliação da articulação dos sistemas produtivos existentes na região, através de um esforço para internalizar novos elos das cadeias produtivas. A produção de mercadorias para a exportação gera uma demanda relativamente constante pelo fornecimento de máquinas e equipamentos, insumos agropecuários e industriais, serviços técnicos e de comercialização que podem ser fornecidos por agentes econômicos da própria região, evitando, assim, que uma parcela da renda obtida no exterior seja novamente remetida para fora para a compra de tais ingredientes da produção. Trata-se de um esforço para aumentar o efeito multiplicador da renda gerada pelas diversas cadeias produtivas que constituem a base exportadora. Por fim, considerando que as relações sociais de produção estão em permanente transformação, alterando continuamente as condições de competitividade é de fundamental importância para o desenvolvimento de uma região a capacidade empreendedora de seus agentes econômicos e a competência de seus sistemas de inovação. Descobrir novos mercados, encontrar novas fontes de matéria-prima, elaborar novos produtos, criar novos métodos de produção ou articular novos arranjos organizacionais são virtudes decisivas dos empreendedores para o desenvolvimento de seus negócios. É preciso manter a competitividade nos setores consolidados e aproveitar oportunidades que se apresentam para obter capacidade competitiva em novos segmentos.