Agronomia

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    Qualidade física, fisiológica e sanitária de sementes de aveia branca produzidas em diferentes densidades de semeadura e sucessões culturais
    (2020-03-13) Bin, Anael Roberto de Oliveira
    A qualidade de sementes depende de muitas variáveis, desde os cuidados realizados no campo produtivo, em relação ás plantas invasoras, doenças, nutrição, como cuidados após a colheita. Na cultura da aveia branca (Avena sativa L.) para a produção de sementes de elevada qualidade física, existe um problema muito importante que é o da presença do Azevém (Lolium multiflorum), espécie competidora que causa prejuízos para a cultura. Por não existir herbicida para o controle do azevém em aveia, o manejo desta invasora torna-se difícil, sendo necessário buscar alternativas para melhorar o potencial de competição da aveia. Diante disso, o objetivo do presente trabalho foi o de avaliar o emprego de diferentes densidades de semeadura de 100, 300, 600 e 900 sementes m2, sobre palha de milho, nabo e soja, utilizando a cultivar de aveia URS-Taura e seus efeitos sobre a qualidade física, fisiológica e sanitária das sementes. O estudo a campo foi desenvolvido no ano de 2018 com base em experimento conduzido na área do Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDeR), pertencente ao Departamento de Estudos Agrários (DEAg) da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ) no município de Augusto Pestana, RS. As análises física, fisiológica e sanitária das sementes foram realizadas no delineamento inteiramente casualizado, segundo as Regras de Análise de Sementes, no Laboratório de análise de sementes do Curso de Agronomia da Unijuí. Os dados obtidos em relação a qualidade fisiológica das sementes foram superiores a 80 % de germinação em todas as sucessões e densidades, com o valor de vigor muito próximo ao alcançado para a germinação. Para a qualidade física nenhuma de todas as amostras atingiu qualidade para atender todos os critérios necessários para a aprovação das sementes neste parâmetro avaliado. Em relação à sanidade, todas amostras apresentaram a presença de fungos em suas sementes, sendo os mais encontrados os do gênero Alternaria spp., Fusarium spp. e Dreschlera spp. A partir dos dados alcançados, é possível concluir que a qualidade fisiológica das sementes atingiram padrões elevados, porém a qualidade física e sanitária foi de baixa qualidade.
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    Diferentes fontes de nutrientes sobre o crescimento e desenvolvimento da cultura da soja (Glycine max)
    (2020-03-13) Cervi, Cassius
    A soja é uma leguminosa de grande importância econômica para o Brasil, sendo a principal cultura do agronegócio brasileiro. É uma planta originária da região denominada Manchúria, que fica no nordeste da China. Quando ocorreu a instalação da cultura da soja no Brasil, junto trouxe muitos problemas, como a baixa sustentabilidade ambiental, (erosão, uso excessivo de agrotóxicos e uso inadequado de fertilizantes, contaminação do solo, rios, lagos e açudes). A partir dos anos noventa o sistema de plantio direto se consolida no Rio Grande do Sul, estabelecendo uma revolução na agricultura construindo e efetivando melhorias. O presente trabalho tem como objetivo avaliar as fontes de nutrientes sobre o crescimento e desenvolvimento da cultura da soja. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com nove tratamentos e quatro repetições totalizando 36 unidades experimentais, o experimento foi conduzido com três diferentes cultivares de soja sendo elas Tibagi de ciclos super-precoce, 5909 de ciclo precoce e Tornado de ciclo médio e com três diferentes fontes de nutrientes, orgânico (cama de aviário), organomineral e mineral. A partir dos resultados obtidos conclui se que diferentes fontes de nutrientes não diferiram no rendimento de grãos de soja, cultivar 5909 expressou maior rendimento de grãos de soja e a cultivar Tibaji apresentou maior concentração de potássio no tecido foliar de soja.
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    Rendimento da cultura do milho em resposta à inoculação com Azospirillum brasilense associado às diferentes doses de nitrogênio e plantas de cobertura
    (2020-03-12) Lima, Charleston dos Santos
    Entre os insumos que mais se destacam para o aumento do custo de produção da cultura do milho, o nitrogênio é fundamental para o bom desenvolvimento e produtividade de gramíneas, que devido ao seu metabolismo C4 são altamente responsivas a adubação nitrogenada. Dentre as novas tecnologias em estudo para a cultura, destaca-se o uso de bactérias diazotróficas do gênero Azospirillum, as quais, quando associadas à rizosfera das plantas podem contribuir com a nutrição nitrogenada. Neste sentido o presente trabalho teve como objetivo avaliar a resposta da cultura do milho, submetido a diferentes doses de nitrogênio e utilização de Azospirillum brasilense cultivado sobre aveia preta e nabo forrageiro. O experimento foi conduzido em blocos casualizados, contando com dois sistemas de cultivo: Aveia preta (Avena strigosa) e nabo (Raphanus sativus L.) forrageiro, além de dois sistemas de inoculação: com e sem. Com doses de nitrogênio em cobertura de 0, 75, 150 e 225 kg ha-1. Foi avaliado a biomassa das plantas de cobertura, massa de raízes, diâmetro de colmo, estande de plantas, número de fileiras espiga-1, número de grãos fileira-1, produtividade de grãos, massa de cem grãos e índice de colheita. A cultura do milho foi responsiva a adubação nitrogenada, sendo as melhores doses de 177 kg ha-1 no sistema nabo e 200 kg ha-1 no sistema aveia para a variável (PG). O processo de inoculação com Azospirillum brasilense na cultura do milho não apresentou benefícios ao desenvolvimento. Porém, os diferentes sistemas de plantas de cobertura, exercem influência na expressão dos componentes de produtividade da cultura do milho. Destaca-se ainda que, nas condições do experimento, a cultura do milho apresentou resposta as diferentes doses de nitrogênio, independente da planta de cobertura utilizada e da presença ou não da inoculação.
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    Eficiência de aproveitamento de adubação nitrogenada por cultivares de trigo em sistema nabo/trigo
    (2020-03-12) Arenhardt, Lorenzo Ghisleni
    O trigo (Triticum aestivum L.) é o segundo cereal mais cultivado mundialmente devido as importantíssimas utilidades no mercado dos produtos agrícolas. Além dos diversos derivados obtidos através de sua industrialização. Por pertencer a família das Poaceas, o trigo não tem como característica a fixação biológica de nitrogênio, sendo necessário assim, que esse nutriente seja suprido através de fertilizantes para completar seus processos biológicos de crescimento e reprodução. A produtividade obtida em poaceas está diretamente ligada ao manejo da adubação nitrogenada, onde a dose e a época de aplicação do nitrogênio são fundamentais para incrementar o rendimento de grãos. A cultura antecessora e as variáveis meteorológicas também interferem na disponibilidade do nitrogênio, além da eficiência das cultivares no aproveitamento deste insumo para produção e qualidade de grãos. O objetivo do estudo é melhorar a eficiência da utilização do nitrogênio pelas diferentes combinações de aplicação, na base e em cobertura, e consequentemente analisar a cultivar mais eficiente na absorção e utilização deste nutriente, em um sistema de baixa relação carbono/nitrogênio, visando a produtividade de grãos. O experimento foi desenvolvido na área experimental do Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDeR) localizado no Município de Augusto Pestana – RS, durante o ano agrícola de 2017. O experimento foi delineado em blocos casualizados com quatro repetições, seguindo um modelo fatorial simples 3x4, representando três combinações de adubações nitrogenadas (base (0 kg ha-1, 30 kg ha-1 e 60 kg ha-1) e em cobertura (80 kg ha-1, 50 kg ha-1 e 20 kg ha-1)) e quatro cultivares de trigo (Tbio Sintonia, Tbio Sinuelo, Tbio Sossego e Tbio Toruk). O estudo foi realizado em sistema nabo/trigo, seguindo a recomendação de adubação nitrogenada para a cultura na expectativa de 4000 kg ha-1. As diferentes combinações de adubação, independente da cultivar, não influenciaram na composição de proteína e de amido nos grãos. A combinação de 30 kg ha-1 na base e 50 kg ha-1 em cobertura resultou em maiores produtividades de grãos, de biomassa e de palha. Nenhuma cultivar alcançou a expectativa de produtividade de grãos, entretanto, a cultivar Tbio Sossego apresentou maiores rendimentos em relação as demais cultivares, sendo o ano agrícola o principal fator que interferiu na baixa produtividade.
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    Produtividade de morangueiro (fragaria x ananassa duch) em sistema semi-hidropônico de base agroecológica
    (2020-02-04) Hutra, Danieli Jacoboski
    A produção de morangos em sistema semi-hidropônico de base agroecológica garante boa produtividade sem a utilização de insumos agrícolas sintéticos, garantindo um produto de melhor qualidade. Com o intuito de avaliar a produtividade de morangos sob sistema semi-hidropônico em ambiente protegido foi realizado um experimento na casa de vegetação no Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDeR) alocado no Departamento de Estudos Agrários (DEAg) da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ). Os tratamentos consistiam de cinco variedades de morango (Camarosa, Benícia, Camino Real, San Andreas e Albion) e misturas de substratos (substrato florestal “reutilizado”, casca de arroz, pó-de-rocha e fosfato natural reativo), configurando um delineamento de blocos casualizados. A irrigação foi realizada diariamente com soluções nutritivas e água. As cinco cultivares estudadas apresentaram melhor adaptação e produção na mistura 1, composta apenas com substrato florestal “reutilizado” e casca de arroz, por isso é possível produzir morangos em casa de vegetação em sistema semi-hidropônico, configurando assim um sistema econômico, rentável e sustentável.