Atenção à saúde do recém-nascido : guia para os profissionais de saúde
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Data
2018-10-29
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Resumo
O Brasil tem firmado compromissos internos e externos para a melhoria da qualidade da
atenção à saúde prestada à gestante e ao recém-nascido, com o objetivo de reduzir a mortalidade
materna e infantil.
No ano de 2004, no âmbito da Presidência da República, foi firmado o ”Pacto pela Redução
da Mortalidade Materna e Neonatal”, com o objetivo de articular os atores sociais mobilizados
em torno da melhoria da qualidade de vida de mulheres e crianças.
A redução da mortalidade neonatal foi assumida como uma das metas para a redução
das desigualdades regionais no País em 2009, sob a coordenação do Ministério da Saúde.
O objetivo traçado foi de reduzir em 5% as taxas de mortalidade neonatal nas regiões da
Amazônia Legal e do nordeste brasileiro.
No cenário internacional, o Brasil assumiu as metas dos Objetivos do Desenvolvimento do
Milênio, entre as quais está a redução da mortalidade de crianças menores de 5 anos de
idade, em dois terços, entre 1990 e 2015.
A taxa de mortalidade infantil (crianças menores de 1 ano) teve expressiva queda nas últimas
décadas no Brasil, graças às estratégias implementadas pelo governo federal, como
ações para diminuição da pobreza, ampliação da cobertura da Estratégia Saúde da Família,
ampliação das taxas de aleitamento materno exclusivo, entre outras. O número de óbitos
foi diminuído de 47,1 a cada mil nascidos vivos em 1990, para 15,6 em 2010 (IBGE, 2010).
Entretanto a meta de garantir o direito à vida e à saúde a toda criança brasileira ainda não
foi alcançada, persistindo desigualdades regionais e sociais inaceitáveis.
Atualmente, a mortalidade neonatal é responsável por quase 70% das mortes no primeiro
ano de vida, e o cuidado adequado ao recém-nascido tem sido um dos desafios para reduzir
os índices de mortalidade infantil em nosso País.
Nesse sentido, o Ministério da Saúde, reconhecendo iniciativas e acúmulo de experiências
em estados e municípios, organizou uma grande estratégia, a fim de qualificar as Redes de
Atenção Materno-Infantil em todo país, com vistas à redução das taxas, ainda elevadas, de
morbimortalidade materna e infantil. Trata-se da Rede Cegonha.
A Rede Cegonha vem sendo implementada em parceria com estados e municípios, gradativamente,
em todo o território nacional. Ela traz um conjunto de iniciativas que envolvem
mudanças no modelo de cuidado à gravidez, ao parto/nascimento e a atenção integral à
saúde da criança, com foco nos primeiros dois anos e, em especial no período neonatal...
Descrição
159 f.
Palavras-chave
Ciências da saúde., Atenção à saúde., Recém-nascido.