A inclusão social de pacientes psicóticos: um enfoque educativo em psiquiatria por meio de um grupo terapêutico

dc.contributor.authorAmaral, Antonio Carlos Gonçalves do
dc.date.accessioned2014-07-16T18:26:13Z
dc.date.available2013
dc.date.available2014-07-16T18:26:13Z
dc.date.issued2014-07-16
dc.description144 f.pt_BR
dc.description.abstractEsta é uma pesquisa de avaliação, de natureza qualitativa do tipo descritivo exploratório, acrescida da análise de conteúdo nos resultados encontrados. Com esta pesquisa viso avaliar a experiência psiquiátrica em inclusão social dos pacientes psicóticos em tratamento no CAPS II de Ijuí/RS, operacionalizada por meio de uma prática de ensino e aprendizagem em grupo terapêutico de atividade multidisciplinar e sua real competência como alternativa terapêutica. Ressalto que o grupo não pode ser visto só como um instrumento de pesquisa, mas como o próprio meio de socialização. A população foi constituída de doentes mentais com esquizofrenia, que frequentam regularmente os grupos terapêuticos no CAPS II, de Ijuí/RS. Para a coleta de dados, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com perguntas fechadas (objetivas) e abertas (subjetivas) nos três segmentos pesquisados: pacientes, cuidadores/familiares e profissionais da saúde mental atuantes no grupo terapêutico. Essas entrevistas foram aplicadas por um entrevistador, que não participa do grupo, assegurando o tão importante caráter de neutralidade. Utilizei para análise qualitativa o método de Minayo (2001) e para a análise de conteúdo, o método de Bardin (2011). Constatei nas respostas quantitativas o atual estágio de evolução do paciente em seu tratamento; e nas respostas qualitativas, a competência ou não do grupo terapêutico nesse processo evolutivo, que busca a inclusão social desses pacientes. As respostas dos pacientes permitem perceber seu desempenho cognitivo revelando capacidade para uma discussão reflexiva sobre as temáticas escolhidas, o que lhes propicia a apropriação de suas emoções, do seu corpo, de sua história - elementos indispensáveis para a constituição do indivíduo no social. Aos cuidadores/familiares, uma vivência reflexiva sobre as referidas questões, o que podemos considerar uma experiência (aprendizagem) que permite aproximarem-se mais de seu paciente, criando um meio mais acolhedor e mais real para o mesmo. Aos profissionais da saúde mental, a percepção do quanto esses pacientes têm sua capacidade cognitiva presente, embora, inicialmente, mais limitada pela distorção da realidade. Esta capacidade permite aos pacientes fazerem o adequado aprendizado reflexivo sobre sua doença mental e compreender que esta não o impede de participar no social. Concluí que a terapia de grupo foi eficiente para encontrar alternativas junto à educação que permitam a inclusão social, oportunizando ao paciente, aos cuidadores/familiares e profissionais da saúde mental pudessem vivenciar suas práticas de forma reflexiva, transformando-as em experiências (aprendizagem).pt_BR
dc.identifier.urihttps://bibliodigital.unijui.edu.br/items/2b46d3b5-7fb3-45e8-94ef-8399e1eb73d5
dc.identifier.urihttp://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/2311
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCiências Humanaspt_BR
dc.subjectEducação nas Ciênciaspt_BR
dc.subjectSaúde mentalpt_BR
dc.subjectEsquizofreniapt_BR
dc.subjectGrupo terapêuticopt_BR
dc.subjectInclusão socialpt_BR
dc.titleA inclusão social de pacientes psicóticos: um enfoque educativo em psiquiatria por meio de um grupo terapêuticopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
mtd2-br.advisor.instituationUniversidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sulpt_BR
mtd2-br.advisor.nameSchneider, Paulo Rudi

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