O conhecimento como especificidade da escola republicana

dc.contributor.authorSantos, Luana Rodrigues dos
dc.date.accessioned2019-07-25T19:59:44Z
dc.date.available2019
dc.date.available2019-07-25T19:59:44Z
dc.date.issued2019-07-25
dc.description84 f.pt_BR
dc.description.abstractConceber a educação como imprescindível ao acolhimento das novas gerações ao mundo preexistente pressupõe buscar um sentido e uma característica irrenunciável a esse processo. Com esse objetivo procurou-se argumentar e explicar por que o aspecto distintivo da escola é a transmissão de saberes construídos ao longo do tempo, dando origem a uma tradição. A teoria condorcetiana baseia-se no princípio de que a escola republicana deve ser responsável pela diminuição das desigualdades, ao menos no tocante ao conhecimento, e que neste espaço não devem existir fatores externos determinantes para o aprendizado, como cor, gênero, raça ou classe social. Deste modo, parte-se em direção a uma argumentação que contemple o sentido da educação escolar e deste modo conceba o conhecimento como indissociável na obtenção deste significado. Os balizadores desta produção são autores que em épocas diferentes fizeram sua contribuição sobre o que compreendiam ser inerente à tarefa escolar. Na primeira parte da escrita apresentam-se as principais teses de Condorcet, nas quais evidencia-se o caráter universal, laico e gratuito de educação defendida por ele, bem como o destaque dado pelo autor aos saberes científicos. Dando prosseguimento, já num segundo capítulo, a preocupação está, ainda que de forma breve, em explicar qual é o tipo e a natureza do conhecimento que deve se fazer presente na escola. Em sequência apresentam-se os escritos de Arendt no tocante à sua abordagem sobre a crise na educação, trazendo entendimentos sobre os temas da autoridade, mundo comum e da diminuição prejudicial das fronteiras entre as esferas pública e privada. Masschelein e Simons tomam a palavra para defender uma escola capaz de oferecer tempo livre e tornar o saber público pela profanação e suspensão. Em Savater, encontra-se a demonstração de que o professor é o representante do conhecimento e por que ele não deve abrir mão deste lugar. O terceiro capítulo estabelece uma teia de relações entre os autores já mencionados e Michel Young. Esta parte da escrita tem uma característica mais direta pelo modo como Young se coloca em sua teoria de defesa de uma escola que ensine o “conhecimento poderoso” e que tenha clareza na distinção entre saberes específicos do contexto do aluno e de fora dele. O esforço deste trabalho é que a escola, enquanto artifício, afirme razões para sua existência, e que estas razões tornem-se públicas produzindo engajamento, principalmente entre aqueles que se ocupam com a educação, pois do contrário estaremos diante da perda da legitimidade seguida do iminente desaparecimento dessa instituição secular.pt_BR
dc.identifier.urihttps://bibliodigital.unijui.edu.br/items/2f0f7559-5041-4786-9818-ebfc5539feb8
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCiências humanas.pt_BR
dc.subjectEducação.pt_BR
dc.subjectEducação republicana.pt_BR
dc.subjectInstrução.pt_BR
dc.subjectConhecimento.pt_BR
dc.subjectEscola.pt_BR
dc.titleO conhecimento como especificidade da escola republicanapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
mtd2-br.advisor.instituationUniversidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sulpt_BR
mtd2-br.advisor.nameFensterseifer, Paulo Evaldo

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