Sexualidades, gênero e a educação física escolar: do silenciamento ao lugar de fala em uma produção audiovisual
dc.contributor.author | Zuanazzi, Paula Mayara | |
dc.date.accessioned | 2025-02-04T17:24:03Z | |
dc.date.available | 2020-12-16 | |
dc.date.available | 2025-02-04T17:24:03Z | |
dc.date.issued | 2025-02-04 | |
dc.description | 73 f. | |
dc.description.abstract | Os temas ligados a gênero e sexualidades ainda são um tabu social, revestidos por silenciamento e violências. A escola e a própria Educação Física, inseridos nesta sociedade, têm sido reprodutores destas violências, e, por se tratarem de espaços em que a frequência é obrigatória, são consideradas por muitos como um ambiente hostil, como por exemplo, aos LGBTQ+. Frente a isso, este estudo se propõe a analisar as experiências de estudantes LGBTQ+ em seus processos de escolarização no contexto das aulas de Educação Física Escolar, bem como apresentar os resultados aqui obtidos em um documentário para o enfrentamento das questões que envolvem a inclusão de LGBTQ+ na escola. Para isso, utilizamos de uma entrevista semiestruturada. A população desta pesquisa foi composta por sujeitos cujas orientações sexuais ou identidades de gênero são LGBTQ+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis e/ou Transexuais, Queer e apoiadores). A amostra foi composta por onze sujeitos, sendo três mulheres cisgênero, destas, uma lésbica e duas bissexuais; três homens cisgênero, destes dois gays e um bissexual; um homem cujo gênero e orientação sexual é queer; uma mulher transexual cuja orientação sexual é bissexual e um homem transsexual com orientação sexual é não definida; também duas mulheres cisgênero, mães de um homem e uma mulher transsexuais. A partir da análise qualitativas dos dados verificamos que os sujeitos LGBTQ+ passam por diversas situações de segregação no espaço escolar, incluindo violências psicológicas, físicas e morais, o que leva a uma dificuldade de sentirem-se pertencentes a este espaço, bem como de permanecer nele tendo sucesso em sua vida escolar. Ainda, em relação às aulas de Educação Física, os sujeitos descrevem como o espaço mais difícil para se estar e um local em que muitas violências ocorrem de forma naturalizada, sem interferências dos docentes. Esta dificuldade de acesso às práticas corporais ocorre na escola e se repete na vida fora dela também, uma vez que os sujeitos relataram que não se sentem seguros nem aptos a participar de práticas corporais em seus momentos de lazer. Frente aos dados encontrados, ponderamos a necessidade de ampliar as discussões sobre gênero e sexualidades no espaço escolar, bem como promover ações de formação continuada aos profissionais da educação, visando a construir uma escola mais inclusiva e acolhedora às diferenças. | |
dc.identifier.uri | https://bibliodigital.unijui.edu.br/handle/123456789/7805 | |
dc.language.iso | pt_BR | |
dc.relation.ispartofseries | Dissertação | |
dc.subject | Escola | |
dc.subject | Educação física | |
dc.subject | LGBTQ+ | |
dc.subject | Gênero | |
dc.subject | Sexualidades | |
dc.title | Sexualidades, gênero e a educação física escolar: do silenciamento ao lugar de fala em uma produção audiovisual | |
dc.type | Dissertação | |
mtd2-br.advisor.instituation | Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - Unijuí | |
mtd2-br.advisor.name | Schwengber, Maria Simone Vione |
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