A função da fantasia na constituição do sujeito
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Data
2024-12-18
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Resumo
Este estudo aborda os conceitos de fantasia a partir de uma perspectiva psicanalítica,
analisando suas funções no psiquismo humano e suas relações com o inconsciente, o desejo e
a realidade a partir da problemática: Qual a função da fantasia na constituição e na vida do
sujeito? A partir das teorias de Freud (1900), Lacan (1966) e outros autores, explora-se como
a fantasia atua na mediação entre os desejos inconscientes e o real, operando como uma
estrutura simbólica que organiza a experiência psíquica. Para isso, utilizou-se de uma
abordagem qualitativa e caracterizou-se como uma pesquisa bibliográfica, exploratória e
documental. Além disso, o trabalho discute o papel da fantasia, destacando como histórias,
contos, videogames e outras formas de expressão artística servem como ferramentas para a
elaboração de questões inconscientes. A narrativa simbólica dessas produções permite ao
sujeito dar vazão a angústias e satisfazer parcialmente pulsões, facilitando o desenvolvimento
psíquico. Recursos como contos de fadas, música, videogames e literatura são examinados
como formas de linguagem simbólica que promovem a integração de experiências emocionais
e a expressão de conflitos inconscientes. Por fim, considera-se a relevância dessas
ferramentas em contextos clínicos, educacionais e sociais, oferecendo alternativas de acesso
ao inconsciente que vão além da linguagem falada. Dessa forma, o estudo enfatiza o papel da
fantasia como um meio privilegiado de acesso ao inconsciente, fundamental para a
constituição do sujeito e a promoção de seu bem-estar psíquico.
Descrição
22 f.
Palavras-chave
Psicanálise, Fantasia, Inconsciente