A apropriação da escrita pela criança: uma construção libertadora

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Data

2017-09-06

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Resumo

Este trabalho visa compreender a apropriação da escrita pela criança. A escrita é considerada uma das invenções mais importantes da humanidade, pois é através dela que ocorrem registros históricos, a comunicação, transmissões de informações, entre outros aspectos. A escrita passou por uma evolução. Na antiguidade, as pessoas usavam desenhos, traços e alguns signos para se comunicar. Somente depois de muitos séculos surgiu o alfabeto, e esta evolução está divida em três fases distintas: fase pictórica, fase ideográfica e a fase alfabética. O sujeito que aprende a escrever, age e interage com o meio, com os objetos que o cercam, modificando e ampliando as informações até chegar a sua compreensão. Desta forma, amplia seu conhecimento, partindo da sua vivência e das interações com o ambiente, já que isto facilita o entendimento e a compreensão da escrita. O processo de aprendizagem da escrita apresenta muitos desafios em que a criança precisa desenvolver, desde as suas habilidades motoras como segurar um lápis, até evoluir à fase alfabética. Ferreiro e Teberosky (1999) descrevem o processo de aquisição da escrita em quatro níveis. Os dois primeiros níveis correspondem ao pré-silábico e ao silábico, o terceiro nível é denominado de silábico alfabético, e o quarto nível, alfabético. Precisa-se ressaltar que quando a criança está alfabetizada ela já conhece as letras e as transcreve por conta própria formando palavras. Assim, cabe ao educador auxiliar o educando a compreender a real função social da escrita, contribuindo para a formação de um sujeito autônomo e consciente, que se posicionará de maneira crítica perante as informações que lhe serão expostas, transformando a sociedade na qual está inserido.

Descrição

27 f.

Palavras-chave

Ciências Humanas, Pedagogia, Escrita, Alfabetização, Aprendizagem

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