Posto, pressuposto e subentendido no discurso político: uma análise a partir de manchetes de jornais

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Data

2019-07-10

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Resumo

Este artigo apresenta uma análise discursiva de manchetes de jornais, presentes tanto na capa, quanto no interior dos mesmos, em dois jornais de circulação gaúcha, Zero Hora e Correio do Povo, entre os meses de setembro a outubro de 2018. Pesquiso à luz dos estudos da semântica, da pragmática da enunciação e do discurso, pensando na utilização dos pressupostos, subentendidos e postos presentes nas manchetes, referentes ao período político. Considero a análise da semântica e da pragmática pois esses elementos em manchetes de jornais dão ênfase no texto, contexto, situação de produção, discurso, efeito de sentido e influência dos mesmos em seus leitores. Em uma apreciação comparativa/contrastiva do material, no corpus selecionado para análise, busco identificar o discurso adotado pelos meios de comunicação, baseada nos estudos de Antunes (2010), Austin (1990), Benveniste (2005), Ducrot (1977) e Fiorin (2002 – 2004). Uma das conclusões desse estudo é que as manchetes, muitas vezes, posicionam os sujeitos –leitor- no processo de enunciação, induzindo-os e deixando clara, por consequência, suas intenções. Finalmente, trago a conclusão das análises, ressaltando o fato de que os dois meios de comunicação possuem abordagens diferentes ao mesmo fato noticiado. Observo que os discursos presentes nos jornais Zero Hora e Correio do Povo são diferentes pois, na maioria das vezes, fica perceptível, marcada a sua opinião, sem neutralidade.

Descrição

23 f.

Palavras-chave

Ciências humanas., Letras., Discurso político., Leitor., Posto., Pressuposto., Subentendido.

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