Aspectos da matriz energética brasileira após a descoberta do pré-sal: mudanças e limites na estratégia competitiva nacional

Abstract

A produção mundial de biocombustíveis é crescente, somando, em 2008, cerca de 80 bilhões de litros, dos quais 67 bilhões de etanol. Trata-se de um mercado cujos produtores mais importantes são os Estados Unidos (34 bilhões de litros em 2008) e o Brasil (27 bilhões), o que representa em conjunto, cerca de 80% da produção mundial. Diante disso, foi tratado o tema sobre a matriz energética brasileira e as estratégias no âmbito governamental que delimitaram a situação atual do país, de modo a estabelecer os rumos que a mesma vem tomando e as problemáticas/potencialidades que tais estratégias representam, e que deverão influir no desenvolvimento do país, que está inserido dentro de uma conjuntura econômica mundial extremamente complexa. Neste sentido, trata-se de entender este processo, a partir da realidade em questão, de modo a evidenciar quais foram às variáveis determinantes da mesma, na medida em que assume um cunho diferente em nível nacional e também mundial, visto que é recente a política de biocombustíveis, de modo que a partir da descoberta de novas reservas petrolíferas no país, se tem uma oportunidade ímpar de que o Brasil possa atingir a liderança energética mundial, através de exportações tanto de biocombustíveis quanto de petróleo e seus derivados, assumindo assim um papel protagonista no seu desenvolvimento econômico e no âmbito mundial.