Camponeses nacionais no Rio Grande do Sul: uma cultura marginalizada
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Data
2016-11-01
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Resumo
Este trabalho tem como objetivo analisar a presença da figura do camponês nacional
pobre, popularmente conhecido como caboclo, no Rio Grande do Sul, na região
onde a Colônia Ijuhy foi fundada em 1890, assim como sua relação com a terra,
elementos da sua cultura, e de sua contribuição para a sociedade colonial da época,
além de tentar explicar os motivos que levaram a sua marginalização tanto social
quanto historiográfica. Para isso foram realizadas pesquisas em fontes documentais
(fotografias e relatórios oficiais da época da colonização de Ijuí) e em obras de
autores da historia regional, nacional e mundial. Pretendo demonstrar que o
processo de marginalização dos grupos camponeses nacionais foi, por muito tempo,
motivada pelo preconceito cultural e racial, muito influenciados pelo pensamento
racional e científico característico do final do século XIX e início do XX, e que estes
camponeses formaram, historicamente, uma das bases essenciais para o
desenvolvimento do município de Ijuí, nos primeiros anos da sua fundação.
Descrição
117 f.
Palavras-chave
Ciências Humanas, História, Camponês nacional, Caboclos, Rio Grande do Sul, Preconceito racial e cultural