Recreio escolar: práticas corporais e suas significações
dc.contributor.author | Pinno, Fabiane Smaniotto | |
dc.date.accessioned | 2011-12-08T13:23:42Z | |
dc.date.available | 2008 | |
dc.date.available | 2011-12-08T13:23:42Z | |
dc.date.issued | 2011-12-08 | |
dc.description | 106 f. | pt_BR |
dc.description.abstract | Esta dissertação busca compreender como os alunos significam as práticas corporais vivenciadas no espaço do recreio escolar. Caracteriza-se metodologicamente como um estudo de viés etnográfico aliado a técnicas de observação participante, entrevistas e fotografia, desenvolvido no contexto do recreio da Escola Municipal Fundamental Deolinda Barufaldi – Ijuí/RS – no período de outubro de 2005 a julho de 2007. O exame deste corpus de investigação permitiu afirmar que o recreio é um espaço social próprio, polissêmico, dinâmico e educativo, importante dentro do espaço escolar. As reflexões sobre o espaço-escola instigam a pensar sobre o lugar que o corpo ocupa nesta instituição, ou seja, em qual dos seus múltiplos espaços encontra acolhida o corpo sócio-histórico, “encharcado” de cultura, expressivo, indisciplinado e criativo. A questão norteadora das reflexões desenvolvidas no texto é a seguinte: não é justamente o recreio escolar o espaço no qual o corpo adentra para falar, agir, expressar-se, compartilhar, trocar experiências, desarmar-se e, por isso, manifestar os códigos que constituem sua singularidade? Nessa perspectiva, o estudo aponta para as práticas corporais, que assumem uma centralidade, uma vez que possibilitam aos alunos estabelecerem relações com seu grupo de pares, socializarem-se e significarem o espaço escolar. O recreio é vivenciado pelos alunos de diferentes maneiras, através de práticas como jogar futebol, brincar, dançar e “bater um papo”; apontando para a percepção de que as práticas corporais, a ocupação dos espaços, bem como suas escolhas têm a ver com a idade, o gênero e com a estruturação dos espaços e tempos escolares. Assim, o espaço e tempo do recreio escolar constituem-se um lócus de importante aprendizagem, pois ali é possível “captar” muitas das expressões corporais/culturais através das quais os sujeitos estão a nos falar deles, do que pensam, sentem, gritam e escrevem com seus corpos na especificidade deste espaço, o que, aliás, torna-se fundamental para a eficácia de nossas práticas pedagógicas. Prestar atenção ao recreio é buscar conhecer os valores que dão sustentação às vidas dos alunos, compreendendo-os em seus entrelaçamentos com o processo de ensino-aprendizagem. A idéia que perpassa este trabalho é a de que não se trata de pedagogizar o recreio, mas de desenvolver uma pedagogia que tenha olhos e ouvidos para o que nele se expressa, (re)conhecendo o mundo que se revela através dele. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://bibliodigital.unijui.edu.br/items/62dbbfaa-93e1-4ce1-b996-e8a81d671d24 | |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Recreio | pt_BR |
dc.subject | Infanto-juvenil | pt_BR |
dc.subject | Práticas corporais | pt_BR |
dc.subject | Educação | pt_BR |
dc.title | Recreio escolar: práticas corporais e suas significações | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
mtd2-br.advisor.instituation | Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul | pt_BR |
mtd2-br.advisor.name | Fensterseifer, Paulo Evaldo | |
mtd2-br.co-advisor.name | Schwengber, Maria Simone Vione |
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