Fragilidades no exercício da função paterna e seus efeitos para a constituição psíquica do sujeito

Abstract

Este trabalho tem como objetivo refletir acerca do desenvolvimento infantil e da diferença causada pela operância da função paterna na vida desse sujeito em constituição psíquica. O assunto será abordado através da retomada do termo “função” e de outros conceitos como: fragmentação, ausência, forclusão e falta, tomando como referência a visão de renomados autores da abordagem Psicanalítica. Tendo como finalidade trazer contribuições pautadas na análise de características comportamentais que vem se tornando cada vez mais comuns na contemporaneidade como a dificuldade de narrativizar o próprio sofrimento, a insegurança e o imediatismo, e na relação que a atual crise do sujeito da psicanálise tem com a inconsistência das formações fantasiosas que sustentam o lugar do pai no imaginário infantil como representante da lei e, consequentemente, com a progressiva deslegitimação da autoridade paterna que assistimos no contexto atual.