Estudo laboratorial do desempenho de misturas asfálticas com diferentes tipos e teores de cal

dc.contributor.authorBoeira, Fernando Dekeper
dc.date.accessioned2012-05-15T20:31:24Z
dc.date.available2011
dc.date.available2012-05-15T20:31:24Z
dc.date.issued2012-05-15
dc.description63 f.pt_BR
dc.description.abstractOs pavimentos merecem uma atenção quanto aos estudos de sua vida útil dada sua importância no cotidiano das pessoas e na economia em geral. Uma das soluções que vem sendo muito utilizada é a incorporação de cal em misturas asfálticas, que além de melhorar a adesividade agregado-ligante e enrijecer o ligante asfáltico a própria mistura retarda o trincamento e altera favoravelmente a cinética da oxidação e interage com produtos da oxidação, reduzindo seus efeitos deletérios. O alvo da pesquisa é avaliar os efeitos da adição de diferentes tipos e teores de cal em misturas de CA, quanto a ensaios para avaliar características de adesividade e mecânica. Para utilização nesse estudo, foram utilizados dois tipos de cales, uma dolomítica produzida no estado do Rio Grande do Sul, outra calcítica provinda do estado de Minas Gerais, nos teores de 1% e 2% sendo adicionadas sobre o agregado graúdo seco. Foram dosadas, através da metodologia Marshall, cinco misturas em concreto asfáltico: Referência; 1% Calcítica; 1% Dolomítica; 2% Calcítica; 2% Dolomítica. Foram realizados ensaios para verificação do comportamento mecânico e adesividade. Para a dosagem Marshall percebe-se uma redução no teor de ligante em relação à mistura referência (5,65%) e que a mistura com 1% cal calcítica obteve a maior redução (5,40%), reduzindo assim o consumo de ligante, contudo todas as misturas ficaram com teor de ligante de projeto abaixo da referência. Para o ensaio de Resitência à Tração maiores valores ficaram com a mistura de 1% de cal dolomítica com 1,52 MPa, seguida da outra mistura de 2% de cal dolomítica com 1,46 MPa. Já as misturas com 1% e 2% de calcítica ficaram respectivamente com 1,44 MPa e 1,35 MPa seguido então da mistura referência a qual ficou com 1,30 MPa. Com o ensaio de Módulo de Resiliência observa-se os maiores valores ficaram com as misturas com incorporação de 1% de cal, sendo a calcítica com 3872 MPa e para a dolomítica com 3625 MPa. Com a relação Mr/Rt observa que os melhores valores encontrados foram com a mistura dolomítica, ficando a com 2% de cal a melhor encontrada. Seguido das misturas com 1% e 2% de calcítica, as quais ficaram abaixo da mistura referência. Já para as propriedades de adesividade (cantabro), percebe-se que a incorporação da cal ajuda plenamente a retardar a perda de massa, aumentando assim a adesividade entre a mistura, ou seja, todas as misturas ficaram abaixo da mistura de referência. A mistura que obteve o menor valor de perda foi a com a incorporação de 2% Calcítica. Com a Metodologia Lottman Modificada constata-se a mistura com a adição de 1% de calcítica obteve o melhor desempenho (100%), seguida da mistura 2% calcítica (97%) e referência (96%), já as misturas dolomítica 1% e 2% respectivamente (72%, 81%) apresentaram os menores desempenhos.pt_BR
dc.identifier.urihttps://bibliodigital.unijui.edu.br/items/89a3d82c-6307-4808-b9bc-dbfd733ba246
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectPavimentaçãopt_BR
dc.subjectMisturas asfálticaspt_BR
dc.subjectEngenharia civilpt_BR
dc.subjectIncorporação de calpt_BR
dc.titleEstudo laboratorial do desempenho de misturas asfálticas com diferentes tipos e teores de calpt_BR
dc.typeMonografiapt_BR
mtd2-br.advisor.instituationUniversidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sulpt_BR
mtd2-br.advisor.nameSpecht, Luciano Pivoto

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