Redução de contaminação em hemoculturas: foco na segurança do paciente e nos custos institucionais
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Data
2022-09-01
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Resumo
As infecções de corrente sanguínea (ICS) são manifestações de grande relevância diagnóstica, pois constantemente estão ligadas a um crescimento considerável nas taxas de morbidade e mortalidade, além de representar uma das mais significativas complicações no processo infeccioso. A hemocultura é a metodologia referência para diagnostico de ICS, porém esta técnica está sujeita a contaminações. O objetivo deste estudo é discutir questões relevantes na construção de um protocolo para redução de contaminação em hemoculturas com foco na segurança do paciente e dos custos institucionais. Realizou-se um estudo qualitativo de revisão narrativa, de caráter descritivo exploratório. A busca foi realizada nas bases de dados SCIELO (Scientific Eletronic Library Online), PubMed (Web of Science), ScienceDirect, Biblioteca Cochrane e Lilacs. Foram incluídas publicações entre 2011 e 2021. As principais causas de
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contaminação estão ligadas às técnicas de coleta utilizadas. Existem várias metodologias para hemocultura disponíveis no mercado à escolha das instituições. A contaminação tem impacto direto na segurança do paciente, ocasionando o uso indevido de antimicrobianos e podendo levar ao surgimento de cepas resistentes aos medicamentos. Os custos assistenciais também são impactados pelo aumento do tempo de internação, realização de provas de identificação e antibiograma, retrabalho da equipe. Desta forma determinar as taxas de contaminação institucionais em hemoculturas é importante na construção de um protocolo interno, e fundamental para a segurança do paciente e controle de gastos.
Descrição
40 f.
Palavras-chave
Ciências da Saúde., Biomedicina., Hemocultura., Contaminação., Bacteremia., Custos.