Estado, direitos fundamentais e república: uma análise da realidade latino-americana
dc.contributor.author | Cenci, Ana Righi | |
dc.date.accessioned | 2015-05-06T19:36:23Z | |
dc.date.available | 2013 | |
dc.date.available | 2015-05-06T19:36:23Z | |
dc.date.issued | 2015-05-06 | |
dc.description | 147 f. | pt_BR |
dc.description.abstract | O presente trabalho analisa a instauração da forma de governo republicana e do republicanismo nos países latino-americanos, vinculando tal processo ao cenário de ausência de garantias de direitos fundamentais e de sua corrente violação. A metodologia utilizada cinge-se à pesquisa bibliográfica de textos relacionados aos conceitos de Estado de direito, república e direitos fundamentais. A ideia de república tem raízes na antiguidade clássica – mais especificamente em Roma, onde Cícero, reconstituindo a ideia grega de politeia, formula a noção de res publica (coisa pública). Tal conceito é retomado no período do renascimento italiano e adquire forte conotação política nas formas de governo instauradas após as revoluções modernas americana e francesa, que culminaram na constituição de repúblicas (em oposição às formas monárquicas até então existentes). A república torna-se um elemento central da caracterização do Estado de direito, tendo como significado elementar a pluralidade do poder (em oposição à concentração de poder político característica da monarquia). A ideia de república, para além de uma forma de governo, enaltece a distinção existente entre público e privado, determinando a superioridade hierárquica dos interesses públicos sobre os interesses particulares. Os institutos políticos modernos – entre eles, a república – ao serem assimilados pelos Estados constituídos na América Latina nas primeiras duas décadas do século XIX, fundiram-se a elementos sociais absolutamente contrários às propostas de liberdade e igualdade próprias da modernidade. O vazio existente entre a realidade institucional e a realidade social implicou a inocuidade dos institutos políticos modernos – sobretudo da república - razão pela qual a noção de interesse público não foi devidamente constituída. A indistinção entre interesses públicos e privados implicou significativos déficits aos Estados latino-americanos, principalmente com relação ao exercício de direitos fundamentais, os quais foram historicamente violados. A superação do contexto de violação de direitos depende tanto da reformulação do significado nacional da ideia de república quanto da constituição de uma esfera pública supranacional que priorize o exercício de direitos fundamentais no âmbito da América Latina. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://bibliodigital.unijui.edu.br/items/a349990e-05b9-4581-9059-c5e5e41a87e2 | |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Direitos humanos | pt_BR |
dc.subject | Direito | pt_BR |
dc.subject | Estado de direito | pt_BR |
dc.subject | República | pt_BR |
dc.subject | Direitos fundamentais | pt_BR |
dc.subject | América Latina | pt_BR |
dc.title | Estado, direitos fundamentais e república: uma análise da realidade latino-americana | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
mtd2-br.advisor.instituation | Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul | pt_BR |
mtd2-br.advisor.name | Bedin, Gilmar Antônio | |
mtd2-br.co-advisor.name | Copetti Netto, Alfredo |
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