Dores no corpo e dores na alma
dc.contributor.author | Madaloz, Rogéria Fatima | |
dc.date.accessioned | 2018-05-08T18:38:12Z | |
dc.date.available | 2015 | |
dc.date.available | 2018-05-08T18:38:12Z | |
dc.date.issued | 2018-05-08 | |
dc.description | 112 f. | pt_BR |
dc.description.abstract | A violência doméstica contra a mulher é um fenômeno mundial, que não se restringe a uma determinada classe social, raça, idade, não importando a religião ou escolaridade. As agressões são divididas em variados tipos, como psicológica, sexual, moral e patrimonial, porém, no relacionamento violento, elas acontecem de formas sobrepostas. Este estudo insere-se no eixo temático Educação popular em movimentos e organizações sociais, e tem como objetivo investigar a história de vida de mulheres que vivenciaram situação de violência doméstica e conseguiram romper com o ciclo, investigando as suas percepções, o que contribuiu para a sua permanência em uma relação violenta e qual foi o momento estanque e a rede de proteção necessária para que a ruptura fosse possível. A pesquisa foi realizada no CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social de Panambi/RS, com três mulheres, que conseguiram romper com o ciclo da violência doméstica e foram encaminhadas para atendimento psicológico. A investigação foi orientada pela abordagem qualitativa, foram realizadas entrevistas com questionário semiestruturado, aplicado individualmente, com permissão para serem gravadas e transcritas na íntegra. Os temas investigados nas entrevistas versaram sobre a família de origem, sua família atual (companheiro e filhos), o início da violência, os tipos de violência sofrida, a rede de proteção primária e secundária, o momento de ruptura e as expectativas e planos para o futuro. A partir da análise dos resultados foi possível verificar que os primeiros episódios de violência ocorrem já no início da relação (no namoro), e com o passar do tempo as agressões vão se intensificando, o que acarreta baixo autoestima e autoconfiança, fazendo com que se sintam desamparadas e a cada episódio de violência vem a reconciliação, em que a mulher passa novamente a acreditar na possível mudança de comportamento do companheiro, o que faz com que elas permaneçam na relação. Podemos concluir que as lutas contra a violência doméstica passam pela mudança sócio-histórico-cultural do patriarcalismo cultivado ao longo das décadas, e essa transformação só é possível por meio da articulação da temática na educação minimizando a realidade da violência doméstica e trabalhando desde cedo os papéis masculino e feminino em sala de aula, de forma a oportunizar a desconstrução dos estereótipos dos papéis do “ser homem e ser mulher”. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://bibliodigital.unijui.edu.br/items/ca357dc0-d905-4f13-a96d-81aa85e642af | |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Ciências humanas. | pt_BR |
dc.subject | Educação. | pt_BR |
dc.subject | Violência Doméstica | pt_BR |
dc.subject | Mulheres. | pt_BR |
dc.subject | Educação. | pt_BR |
dc.title | Dores no corpo e dores na alma | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
mtd2-br.advisor.instituation | Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul | pt_BR |
mtd2-br.advisor.name | Schwengber, Maria Simone Vione |
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