Biopolítica, Estado de exceção e o paradigma do campo: as violações de direitos humanos dos refugiados na contemporaneidade
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Data
2024-10-16
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Resumo
Os deslocamentos forçados têm aumentado de forma massiva neste início de século. Em
resposta, os Estados construíram estruturas onde passaram a “abrigar” os refugiados,
chamados de campos. Apesar de terem sido feitos como estruturas provisórias, esses campos
se tornaram permanentes, e sem condições mínimas de sobrevivência. Dessa forma, a
pesquisa propõe investigar em que medida, à luz da biopolítica, os campos de refugiados
contemporâneos representam um espaço de violação de direitos humanos, operacionalizada
a partir de sucessivas cesuras biopolíticas? O trabalho visa a analisar a teoria biopolítica de
Michel Foucault e Giorgio Agamben, assim como o paradigma do campo, a partir da figura
dos refugiados na contemporaneidade. Emprega-se, na pesquisa, o método fenomenológico-
hermenêutico e a técnica de pesquisa bibliográfica.
Descrição
64 f.
Palavras-chave
Biopolítica, Refugiados, Campo, Vidas nuas, Estado de exceção