Conhecer para pertencer: a relação criança, escola e cidade

dc.contributor.authorToso, Cláudia Eliane Ilgenfritz
dc.date.accessioned2019-07-24T17:01:39Z
dc.date.available2018
dc.date.available2019-07-24T17:01:39Z
dc.date.issued2019-07-24
dc.description107 f.pt_BR
dc.description.abstractAo preservamos a memória de um povo temos a possibilidade de contribuir com a construção de identidades e de sentimentos de pertencimento. A escola, enquanto instituição, é espaço e tempo que tem como função transmitir a tradição e, ao fazer isso, apresenta conhecimentos construídos historicamente, evitando que tenhamos de viver um eterno retorno ao ponto inicial. O trabalho realizado na escola, com crianças pequenas, tem sido objeto de investigação dos pesquisadores, principalmente os da infância, mas a temática sobre a criança e a construção do sentimento de pertencimento tem sido pouco explorada. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, a abordagem sobre a cidade faz parte do campo das ciências sociais ou dos estudos sociais. Considerando essas questões, esta tese foi construída. Tenho como objetivo investigar sobre como a construção do sentimento de pertencimento é pensado pela escola e pelos professores e, consequentemente, como o conhecimento sobre a cidade contribui com essa construção. Proponho como problematizações da pesquisa: Que relação podemos estabelecer entre a apropriação pelas crianças do conhecimento sobre a cidade e a construção do sentimento de pertencimento? Qual a relação entre o reconhecimento do direito à cidade pela criança e sua condição de sujeito? Ou, ainda, a forma como a escola possibilita o acesso ao conhecimento sobre a cidade contribui para essa construção? O campo teórico e metodológico da pesquisa se orienta na perspectiva da teoria crítica e da hermenêutica. Adoto, como princípio, a articulação entre o campo teórico e o empírico. Sustentam a escrita, além da pesquisa e análise bibliográfica, cartas escritas por alunos do 3o ano de uma escola comunitária de Santo Ângelo-RS e de uma escola pública de Ribeirão Preto-SP, e entrevistas com professores brasileiros e italianos que atuam nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Desse modo, defendo a tese de que o conhecimento escolar é possibilidade para construir o sentimento de pertencimento, uma vez que a escola é o espaço e tempo em que as crianças têm acesso a esses conhecimentos dos quais precisa se apropriar. Para se sentir pertencente é imprescindível que se conheça o lugar onde se vive em suas diferentes dimensões: sociais, culturais e territoriais, pois quem não possui conhecimentos está sujeito a aceitar o que lhe é imposto, portanto não estabelece um vínculo com o lugar a que pertence, ainda que tenha nascido ou viva nele. A construção do sentimento de pertencimento tem relação com o conhecimento, mas conhecer não é suficiente, embora seja imprescindível, pois há a necessidade de estabelecer um vínculo com o lugar onde se vive. Assim, o sujeito pode se posicionar diante do mundo onde vive e participar de forma ativa como cidadão.pt_BR
dc.identifier.urihttps://bibliodigital.unijui.edu.br/items/e89e57ec-f278-450d-8b27-d263a19695e4
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCiências humanas.pt_BR
dc.subjectEducação.pt_BR
dc.subjectCrianças.pt_BR
dc.subjectCidadept_BR
dc.subjectSentimento de pertencimento.pt_BR
dc.subjectAnos iniciais.pt_BR
dc.titleConhecer para pertencer: a relação criança, escola e cidadept_BR
dc.typeTesept_BR
mtd2-br.advisor.instituationUniversidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sulpt_BR
mtd2-br.advisor.nameCallai, Helena Copetti

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