O Direito Humano à Comunicação e os Discursos sobre a Mulher na Sociedade em Rede
dc.contributor.author | Meneghetti, Patrick Costa | |
dc.date.accessioned | 2019-10-03T21:34:13Z | |
dc.date.available | 2017 | |
dc.date.available | 2019-10-03T21:34:13Z | |
dc.date.issued | 2019-10-03 | |
dc.description | 140 f. | pt_BR |
dc.description.abstract | A comunicação, além de ser responsável pela interação entre as pessoas, especialmente no contexto da sociedade em rede, construída ao redor das mídias digitais, é um direito humano, entendido como gerador de outros direitos, permitindo o exercício de uma cidadania plena. As mulheres, com todas as possibilidades que as novas mídias oferecem em termos de expressão, especificamente nessa nova sociedade, estão apenas marcando a sua participação nesses espaços com a reprodução de estereótipos já tradicionais em torno de sua imagem, produzidos por uma sociedade predominantemente patriarcal, ou, ao contrário, estão produzindo um novo discurso, contrariando a tradicional submissão, inclusive discursiva, a que foram submetidas ao longo da história? A partir desse questionamento, a presente dissertação se propõe a analisar os discursos sobre a mulher na sociedade em rede, especificamente a partir do programa “Amor & Sexo”, veiculado pela Rede Globo de Televisão em janeiro de 2017, e sua repercussão nas mídias sociais, como o Facebook. Metodologicamente, a pesquisa parte do método dialético e como procedimento se vale do método bibliográfico, centrando-se na análise de conteúdo, tendo como referência os discursos produzidos durante o próprio programa “Amor & Sexo” e, posteriormente, a partir das postagens na página do jornal Zero Hora no Facebook, por ser, dos jornais gaúchos, a página com o maior número de curtidas, por meio de comentários dos usuários dessa rede social. Diante das mais variadas discussões apresentadas pela própria mídia, definições tradicionais, alicerçadas na clássica confusão entre gênero e sexo ainda se mantêm. É preciso, porém, superar o tradicional discurso de supremacia do masculino, o que justifica, então, o olhar sobre a exposição da mulher nas mídias sociais e os discursos produzidos nesse contexto sobre elas e por elas próprias. Do ponto de vista dos direitos humanos, o direito humano à comunicação apresenta relação com o desenvolvimento de um discurso sobre o gênero mulher hoje, infelizmente não tão evoluído, considerando a relevância que a internet adquiriu na comunicação entre as pessoas. Conclui-se que a educação para os direitos humanos se apresenta como a forma mais eficiente de tentar transformar os discursos produzidos sobre as mulheres e pelas próprias mulheres nas mídias sociais, na perspectiva da igualdade de gênero, no contexto do direito humano à comunicação. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://bibliodigital.unijui.edu.br/items/ec882bab-c4fd-4dc4-a993-6173fd83cf69 | |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Ciências sociais aplicadas. | pt_BR |
dc.subject | Direito. | pt_BR |
dc.subject | Comunicação. | pt_BR |
dc.subject | Direitos humanos. | pt_BR |
dc.subject | Discurso. | pt_BR |
dc.subject | Mulher. | pt_BR |
dc.subject | Sociedade em rede. | pt_BR |
dc.title | O Direito Humano à Comunicação e os Discursos sobre a Mulher na Sociedade em Rede | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
mtd2-br.advisor.instituation | Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul | pt_BR |
mtd2-br.advisor.name | Raddatz, Vera Lúcia Spacil |
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