Esta monografia aborda um dos mais conturbados períodos da história do Estado: As Revoluções de 1835 e 1893 e o papel desempenhado pelos jornais tanto na divulgação dos ideais dos revoltosos quanto na sustentação dos debates antes, durante e depois dos períodos de batalhas. Primeiramente contextualiza a imprensa no cenário nacional, com sua chegada junto com a família real e a modesta quantidade de periódicos que foram, ao poucos, surgindo no país. Em seguida, aborda o surgimento no Rio Grande do Sul, a formação do discurso político nas linhas dos jornais e o envolvimento dos jornais da capital com as revoluções armadas. Por fim, aborda a expansão da imprensa para o interior do Estado e a região fronteiriça com o Uruguai em Santana do Livramento e, consequentemente, o alastramento do espírito revolucionário para as localidades do interior. De forma sucinta, trata também da evolução da imprensa e seus gêneros de escrita ao longo do século XIX.
