A república e o cidadão esclarecido: o regime republicano na América do Norte no final do século XVIII e o combateà ignorância, à pobreza e à opressão política
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Autores
Lopes, Rafael Vieira de Mello
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Resumo
A dissertação examina conceitos e debates políticos sustentados por homens de ação e
escritores que tiveram participação destacada na revolução na América do Norte e no
estabelecimento da nova forma de governo republicano no final do século XVIII. A República
que configuraram influenciou regimes políticos posteriores e foi a partir dessa Revolução e da
ocorrida na França, logo depois, que muitas ideias educacionais oriundas do imaginário
humanista e iluminista adquiriram prestígio e amparo político. A frase de Jefferson, segundo a
qual a República deveria combater a ignorância, a superstição, a pobreza e a opressão do
corpo e do espírito, denota, entre outras noções, que, para os fundadores da República Norte-
Americana, os assuntos da política e da educação, em um sentido amplo da palavra, se
relacionam estreitamente. Desde então, a ideia de que o homem esclarecido deva ser capaz de
expressar publicamente seus interesses individuais e coletivos, passou a fazer parte do
imaginário de sociedades democráticas. Nesse sentido, os objetivos da educação foram
vinculados aos princípios da República. O cidadão de uma República é livre à medida que
participa ativamente nas questões de interesse comum ou concorda com as ações dos
governantes que foram delegados para atuar nos termos da Carta Constitucional da República
a qual pertence; reconhece que governantes e governados devem atuar em acordo com o
espírito das leis. Os autores do século XVIII e mais recentes cujos textos servem de base à
dissertação são os que seguem: Thomas Jefferson, Alexander Hamilton, James Madison, John
Jay, Hannah Arendt, Bernard Bailyn e intérpretes de Jefferson reunidos na obra editada por
James Gilreath designada Thomas Jefferson and the Education of a Citizen.
Descrição
66 f.