Catador não é lixo, não! Catador é lixo, sim!: o caso ACATA Ijuí
dc.contributor.author | Scariot, Nadia | |
dc.date.accessioned | 2011-12-09T11:14:32Z | |
dc.date.available | 2007 | |
dc.date.available | 2011-12-09T11:14:32Z | |
dc.date.issued | 2011-12-09 | |
dc.description | 129 f. | pt_BR |
dc.description.abstract | Na atualidade, o quadro manifesto de exclusão social, decorrente da precarização dos processos de trabalho e da redução do Estado de Bem-estar Social, acentuou-se, disseminando a pobreza e as desigualdades sociais, obrigando milhares de trabalhadores a assegurarem sua sobrevivência nas sobras descartáveis da sociedade capitalista: no lixo. Neste contexto emergem diversas formas de organizações populares, como o associativismo, que ressurge como proposta de ser, e de se refazer, uma “outra economia”, baseada nos princípios da cooperação, solidariedade e autogestão. O objetivo em pesquisar o processo de formação e organização de uma associação de catadores de materiais recicláveis era compreender como se moveriam, neste novo espaço, sujeitos marcados pela pobreza, em um processo contínuo de exclusão, considerados indisciplinados, sem uma subjetividade afirmada; constituídos sob a tutela das políticas públicas e que a partir de seu ingresso neste empreendimento, que conta a assessoria da Incubadora de Economia Solidária da UNIJUÍ, foram desafiados a assumirem responsabilidades e a decidirem sobre questões que lhes colocaram em outro patamar: passarem de seres assujeitados, desestruturados psicológica e socialmente, a sujeitos políticos e atuantes na associação, comprometidos com as mudanças sociais, características estas que, de um modo geral, não foram incorporadas por estes trabalhadores no decorrer de suas vidas. A pesquisa se constitui num Estudo de Caso da experiência da ACATA Ijuí, em Ijuí-RS, em que a observação participante, a partir de reuniões quinzenais, visitas domiciliares, conversas informais e as entrevistas compuseram o material analisado. Os dados levantados demonstraram a dificuldade de estes trabalhadores ultrapassarem a indisciplina, a falta de persistência e a lógica neoliberal de competição e hedonismo que os constituiu. Verificou-se, ainda, uma forte dependência destes em relação à Incubadora e uma instabilidade nas suas relações, o que não possibilitou a formação de um grupo, pois os princípios de cooperação e solidariedade, necessários ao bom andamento de um empreendimento que se pretende autogestionário não puderam ser observados na Associação. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://bibliodigital.unijui.edu.br/items/394489d9-6f96-4521-b28b-e96a284eab5f | |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Catadores de material reciclável | pt_BR |
dc.subject | Exclusão social | pt_BR |
dc.subject | ACATA | pt_BR |
dc.subject | Ijuí | pt_BR |
dc.subject | Economia solidária | pt_BR |
dc.title | Catador não é lixo, não! Catador é lixo, sim!: o caso ACATA Ijuí | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
mtd2-br.advisor.instituation | Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul | pt_BR |
mtd2-br.advisor.name | Falkembach, Elza Maria Fonseca | |
mtd2-br.co-advisor.name | Frantz, Walter |
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