A institucionalização das ações de responsabilidade social corporativa: um estudo em universidades comunitárias gaúchas

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Souza, Nevil Queiroz de

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Esta dissertação analisa as percepções dos diversos atores, segmentados segundo a classificação de áreas de conhecimento da CAPES, em duas universidades comunitárias gaúchas sobre a responsabilidade social corporativa. O levantamento destas percepções foi realizado através de entrevistas a estes atores. Estas se dividiram em duas etapas. Na primeira etapa, buscou-se identificar quais ações sociais estariam institucionalizadas ou não e em que grau, na percepção destes entrevistados. Para avaliar o nível de institucionalização, levam-se em consideração os modelos apresentados por Tolbert e Zucker (1999), o qual procura classificá-las em habitualização, objetificação e sedimentação e ainda nas dimensões apresentadas por Carrol (1979 e 1991) e Kelm (2008) quanto a sua formatação, ou seja, a responsabilidade social avaliada sobre quatro dimensões especificas. Para Carrol (1979 e 1991), a responsabilidade social deve estar amparada nas dimensões econômicas, legais, éticas e filantrópicas. Já para Kelm (2008), a responsabilidade social deve observar as seguintes dimensões: a econômica, o regramento legal, a governança corporativa e ações sociais estratégica. Na segunda etapa da pesquisa procurou-se avaliar e analisar as ações sociais mais citadas na literatura atual e identificar o grau de institucionalização destas ações em cada universidade, desta forma conseguiu-se quantificar o volume destas ações, e suas percepções quanto as aspecto sociais e legais. O que se verificou nas respostas obtidas é que as universidades estão fazendo ações sociais com base em sua missão e seu negócio, portanto, muitas ações não têm caráter de ações sociais, embora os entrevistados entendam assim. Quanto ao nível de institucionalização percebe-se que encontram-se na fase de institucionalização oriunda do meio empresarial e do meio da sociedade, segundo modelo de Kelm(2008), e no modelo apresentado por Tolbert e Zucker (1999) encontram-se na fase de sedimentação e objetificação, e poucas são as ações que tem caráter de inovaçãohabitualização.

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