A dimensão coletiva do acesso à justiça e sua (in)efetividade na proteção dos direitos sociais no Brasil

dc.contributor.authorBaú, Vanderlise Wentz
dc.date.accessioned2015-05-07T12:36:04Z
dc.date.available2014
dc.date.available2015-05-07T12:36:04Z
dc.date.issued2015-05-07
dc.description139 f.pt_BR
dc.description.abstractOs problemas da tutela jurisdicional e do acesso à justiça não são novos. É recorrente a preocupação dos processualistas com a efetividade da tutela jurisdicional. Com o advento dos direitos coletivos os mecanismos processuais tradicionais anteriormente oferecidos pelo sistema para os conflitos intersubjetivos se mostraram insuficientes para a nova realidade social conflitiva. No Brasil existe um microssistema comum para a tutela de direitos coletivos, composto pela integração da Constituição Federal, Lei da Ação Civil Pública e o Código de Defesa do Consumidor. Os direitos sociais, amplamente consagrados pela Constituição Federal de 1988, inserem-se na categoria de direitos coletivos. A ausência de implementação de políticas públicas para efetivar os direitos sociais pelo Poder Político desloca a solução dessas questões ao Judiciário. A judicialização coletiva dos direitos sociais intensificou a participação do Poder Judiciário na política, pois referido Poder é chamado a decidir crises políticas para as quais não basta a lei posta, mas há que se fazer uma aproximação do direito com a realidade social subjacente. A coletivização dos direitos sociais exige do Judiciário uma forma diversa daquela tradicional de interpretar a Constituição, na medida em que suas decisões são capazes de realizar direitos sociais fundamentais. Nesse contexto, questiona-se: o Judiciário tem legitimação para compelir os Poderes políticos a realizar políticas públicas para a concretização de direitos fundamentais em busca da justiça social? A resposta desse questionamento depende do modo de se interpretar a Constituição e foi objeto de análise no desenvolvimento do trabalho, que se insere na linha de pesquisa “fundamentos e concretização dos direitos humanos” e orientou-se pele método indutivo. Indicou, por fim, que apesar das divergências sobre o tema, no Brasil tem sido admitida a intervenção do Poder Judiciário na política, diante da elevada judicialização das crises políticas, aproximando-se, portanto, da teoria da substancialização de interpretação constitucional, importante para a consolidação do Estado Democrático de Direito.pt_BR
dc.identifier.urihttps://bibliodigital.unijui.edu.br/items/5ad31595-38db-4c0b-8470-5835d91f2a2b
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCiências Sociais Aplicadaspt_BR
dc.subjectDireitopt_BR
dc.subjectDireitos Humanospt_BR
dc.subjectAcesso coletivo à justiçapt_BR
dc.subjectDireitos sociaispt_BR
dc.subjectEfetividadept_BR
dc.subjectJudicializaçãopt_BR
dc.subjectPolíticas públicaspt_BR
dc.titleA dimensão coletiva do acesso à justiça e sua (in)efetividade na proteção dos direitos sociais no Brasilpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
mtd2-br.advisor.instituationUniversidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sulpt_BR
mtd2-br.advisor.nameLucas, Doglas Cesar

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