“Um aluno a incluir é um aluno por salvar”: Reconhecimento, responsabilidade e amor na inclusão do deficiente intelectual

dc.contributor.authorTamiozzo, Cecilia Inês
dc.date.accessioned2019-08-07T17:26:35Z
dc.date.available2018
dc.date.available2019-08-07T17:26:35Z
dc.date.issued2019-08-07
dc.description99 f.pt_BR
dc.description.abstractA presente dissertação estuda a inclusão escolar de alunos com deficiência intelectual e o compromisso docente nesse processo. Questiona a efetividade desse movimento a partir do entendimento de que a escola, na perspectiva inclusiva, dirige-se para todos e que todos têm direito à educação. Um direito assegurado tanto pelo princípio da igualdade, enquanto direito ao saber de uma tradição historicamente constituída e que conduz os sujeitos humanos à autonomia e à liberdade, quanto pelo princípio da diferença, enquanto propõe a atenção às singularidades como forma de garantir o atendimento às necessidades educativas em contexto escolar. A pesquisa inicia contextualizando o processo de exclusão, abandono e sofrimento vivido pelos sujeitos com deficiência por longos anos, até à sua aceitação social e reconhecimento ao direito educativo legados pelo ideal de universalidade moderna, embora sem conseguir dar conta da insuficiência nas respostas destes sujeitos aos padrões de desenvolvimento esperado, conduzindo-os a uma nova exclusão pelo seu encaminhamento à instituições de tratamento e reabilitação. Somente, mais tarde, é que diretrizes voltadas ao respeito, reconhecimento e consideração das diferenças dos sujeitos nos espaços escolares passaram a vigorar e a proposta de educação inclusiva começou a ganhar efetividade, ainda que com algumas contradições. Na sequência, são analisadas tais contradições emergentes do conflito entre as normativas legais, os limites intelectivos dos alunos e a atual estrutura curricular, que passou a revelar que a educação inclusiva vai muito além do cumprimento formal de determinações legais ou um atendimento especializado de profissionais competentes. Segundo a problematização desenvolvida no último capítulo, foi possível perceber que a possibilidade de uma educação inclusiva escolar requer o entendimento de que as diferenças entre os sujeitos não podem ser impeditivas do direito de aprender junto e que o lugar ocupado pelo conhecimento científico seja relativizado. Em síntese, tem a ver, antes de tudo, com uma questão ética fundamental que sustenta a ação pedagógica, não apenas porque o seu compromisso se volta à formação integral da pessoa e à sua condução e inserção no mundo social e cultural, mas, sobretudo, porque envolve reconhecimento, responsabilidade e amor na relação educativa.pt_BR
dc.identifier.urihttps://bibliodigital.unijui.edu.br/items/5f3c1b2d-fae9-467b-bd8a-e291db26c3b5
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectEducação nas Ciênciaspt_BR
dc.subjectInclusão Escolarpt_BR
dc.subjectDeficiência Intelectualpt_BR
dc.subjectÉticapt_BR
dc.subjectFormaçãopt_BR
dc.title“Um aluno a incluir é um aluno por salvar”: Reconhecimento, responsabilidade e amor na inclusão do deficiente intelectualpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
mtd2-br.advisor.instituationUniversidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sulpt_BR
mtd2-br.advisor.nameCossetin, Vânia Lisa Fischer

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