"O que a escola começa, o exército continua": a campanha de nacionalização durante o Estado Novo nos núcleos coloniais teuto-brasileiros do Rio Grande do Sul

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Autores

Paula, José Fabiano de

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Resumo

A presente pesquisa visa estabelecer como se deu a participação do Exército na Campanha de Nacionalização, durante o Estado Novo (1937-1945), nas cidades teuto-brasileiras do Rio Grande do Sul. Para isso, o nosso trabalho analisa o contexto da época e a busca por parte do Governo brasileiro de uma identidade nacional que contemplasse seus interesses de doutrinação, bem como a utilização de todos os mecanismos disponíveis para essa assimilação como a Educação, a imprensa, o rádio, o ensino pré-militar e o próprio serviço militar obrigatório. O ensino formal representado pelo Primário não era suficiente, segundo as autoridades locais para a nacionalização dos quistos étnicos. Por isso, foram instalados em São Leopoldo, Santa Cruz do Sul, Ijuí e Santa Rosa, quartéis que teriam por missão a continuidade da nacionalização já ocorrida na Escola. No interior de seus muros funcionava a Escola Regimental que alfabetizava os teutobrasileiros em português e lhes davam noções de patriotismo através da aprendizagem do hino nacional, reconhecimento de vultos históricos e a valorização das riquezas do território. Os que não se adaptavam, eram punidos através de detimentos e prisões. Assim as Unidades Militares participaram da Campanha de Nacionalização, contrário as expectativas de captura e prisão de pastores, professores e colonos. Pois, sua atuação ficou restrita ao interior dos quartéis através da assimilação dos jovens recrutas teuto-brasileiros.

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220 f.

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