Literatura e espaço: o imaginário em O cortiço e Vidas secas

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Data

2013-11-04

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Resumo

Este texto dissertativo trata do imaginário e do espaço na obra “O Cortiço” de Aluísio Azevedo e “Vidas Secas” de Graciliano Ramos. Para isso, abordo questões referentes à Literatura e a Geografia, uma vez que acredito ser imprescindível para a pesquisa entender o imaginário. Como também o que é Literatura, como vem sendo trabalhada em sala de aula, e qual sua importância para o ensino, e ainda levantar algumas categorias geográficas que considero relevantes na significação do texto literário, e que são usadas como categorias de análise. A pesquisa se apóia na metodologia qualitativa, tendo em vista que esta tem entre os seus objetivos principais levar em consideração a interpretação, o que vai ao encontro deste trabalho. Sendo assim, além da pesquisa teórica que foi construída a partir do diálogo com os autores de referência, também se fez uso das obras literárias, já referidas. Os resultados permitem inferir que a Literatura é uma aliada do ensino no que diz respeito ao desenvolvimento do pensamento crítico do aluno sobre o mundo, além de ser interdisciplinar. A Geografia mostra-se parceira da Literatura, tendo em vista que as obras estão repletas de paisagens, espaços e lugares que, aliados ao imaginário, dão significado à narrativa. E, portanto, devem ser levados em consideração pela Literatura, como também pela Geografia que pode fazer uso do texto literário nos seus estudos. O que permite defender a possibilidade de um trabalho interdisciplinar entre a Literatura e a Geografia.

Descrição

102 f.

Palavras-chave

Literatura, Imaginário, Geografia, Espaço, Ensino, Educação nas Ciências

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