As atividades humanas e a educação no pensamento de Hannah Arendt

dc.contributor.authorDalcin, Alcindo
dc.date.accessioned2011-12-09T11:42:02Z
dc.date.available2007
dc.date.available2011-12-09T11:42:02Z
dc.date.issued2011-12-09
dc.description138 f.pt_BR
dc.description.abstractEste texto trata da investigação sobre o pensamento de Hannah Arendt e alguns de seus intérpretes examinando as questões suscitadas pela autora sobre as atividades humanas e a educação. Os temas trabalho e educação são pensados a partir das categorias da vita activa. Faz abordagens sobre a Condição Humana, os efeitos do totalitarismo e a gradativa substituição da ação pela fabricação e o uso instrumental da educação. Considera a crise da educação nos termos propostos por Hannah Arendt, apresentando os aspectos do mundo moderno que a gerou, destacando os seguintes temas: os aspectos da crise do mundo moderno que efetivamente se revelaram na crise educacional; a separação entre a educação e a política; o papel da tradição e da autoridade em relação à educação; o mal da irreflexão como fator de alienação e a responsabilidade dos adultos frente ao mundo e à criança; o que podemos aprender a partir desta crise acerca da essência da educação; sobre a obrigação que a existência de crianças impõe a toda sociedade humana. Faço considerações sobre a relação educação, técnica e fabricação; educação, singularidade e performance técnica, tendo como pano-de-fundo a indagação: podem as categorias da vita activa oferecer algum fundamento para pensarmos a educação? Para respondê-la recorro a noções como: natalidade, pluralidade, discurso, fragilidade, finitude, imprevisibilidade, hospitalidade, compromisso de 8 abertura para o mundo comum, a conservação da tradição, milagre, esperança e promessa. Enfatizo a concepção de que a missão da educação é conservar a natalidade e reforço o argumento crítico daqueles que não aceitam que as instituições e atividades educacionais sejam reduzidas à visão instrumental do preparo de adultos e das novas gerações para as demandas do mercado de trabalho, ao desenvolvimento técnico e psicológico visando à formação de homens hábeis e competentes fazedores de instrumentos e coisas. A educação é um espaço privilegiado de ação, aparecimento e revelação de identidades - um quem, e não formar um para que. A educação, por ter sua essência na natalidade, é essencialmente ação. Considero a necessidade da redenção da ação ativando as potencialidades da própria ação, ou seja, através das duas faculdades intimamente ligadas à condição humana da pluralidade: as faculdades de perdoar, que é a potencialidade para desfazer o que foi feito e reconciliar-se com o passado e a tradição; e de prometer e de cumprir promessas, faculdade que diz respeito ao futuro, a potencialidade para criar segurança face ao caos da imprevisibilidade e recompor a riqueza da experiência política e o sentido do “fazer artifícios” para compor um mundo comum e não um cenário de exploração e desumanização.pt_BR
dc.identifier.urihttps://bibliodigital.unijui.edu.br/items/8ad38658-d2e0-4817-86a5-a81f30113bd2
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectVita activapt_BR
dc.subjectModernidadept_BR
dc.subjectCrise da educação e açãopt_BR
dc.titleAs atividades humanas e a educação no pensamento de Hannah Arendtpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
mtd2-br.advisor.instituationUniversidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sulpt_BR
mtd2-br.advisor.nameFricke, Ruth Marilda
mtd2-br.co-advisor.nameGarcia, Cláudio Boeira

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