Gestão dos fundos de pensão das prefeituras municipais da região noroeste do Rio Grande do Sul
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Data
2019-02-12
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Resumo
Este estudo buscou realizar uma revisão das origens dos Fundos de Previdência dentro de um contexto histórico no Brasil. Além disso, procurou compreender especificamente a composição dos Fundos de Previdência Municipal de quatro prefeituras da Região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, objetivando com isso, descrever e analisar o processo de gestão dos ativos dos Fundos de Pensão das Prefeituras estudadas. Para isso, utilizou-se como metodologia de analise a Lei que rege as regras de conduta dos Fundos, o Índice de Sharpe, CAPM assim como o cálculo do BETA, e por último se observou as perspectivas dos gestores responsáveis quanto a escolha da carteira, assim como os riscos aos quais estão se submetendo. No que se refere as leis, observou-se que estas impactam na performance e até mesmo na rentabilidade e risco dos Fundos de Previdência estudados. Uma vez que estas exigem que o recurso proveniente das alienações de patrimônio vinculado ao Fundo com finalidade providenciaria na forma de bens, direitos ou ativos de qualquer natureza devem ser aplicados com, no mínimo 80% do montante financeiro que possuem. Outro ponto que interfere diretamente quanto ao risco a que os Fundos podem ou não se expor é o fato de que a lei sugere que aplicações em renda variável sejam efetuadas em quotas de outros Fundos de Investimento, porém voltados a previdência mista. Ainda no que se refere a legislação, observou-se que poderiam sim os órgãos reguladores determinar diretrizes mais consistentes, que levem em conta os efeitos da diversificação. Como por exemplo, o excesso de taxas administrativas pagas pelos gestores em decorrência das carteiras altamente diversificadas. Em suma, observou-se que o gestor dos Fundos de Previdência analisados tem desempenhado um bom trabalho, uma vez que os resultados de suas performances foram geralmente acima das aplicações relativas a CDBs, utilizados como indicador livre de risco. Porém, o que se verificou foi que de modo geral, a rentabilidade dos Fundos de Previdência Municipais analisados, não está sendo suficientes para alcançar as metas de performance estabelecidas por eles. É possível observar que apenas no ano de 2013 a meta de rentabilidade estipulada em IPCA mais 6%, foi atingida, e tão somente pelos Fundos de Previdência Municipais das Prefeituras de Panambi e Santo Ângelo. Quanto a melhor performance, a Fundo de Pensão que atingiu o melhor risco retorno das Prefeituras estudadas, foi o Fundo de Previdência Municipal de Panambi.
Descrição
126 f.
Palavras-chave
Ciências sociais aplicadas, Desenvolvimento Regional, Fundos de Previdência, Risco, Diretrizes Legais, Índice Sharpe