Planejamento e gestão do terceiro setor: o caso da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Ijuí-RS

Abstract

O presente relatório que será apresentado a seguir tem como proposta entender o planejamento e gestão dentro de uma organização que contempla o terceiro setor, que neste caso trata-se da Rede de Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), direcionada principalmente para unidade de Ijuí/RS. O referencial teórico foi essencial para a elaboração e conclusão deste relatório de pesquisa. A utilização de informações apresentados em livros, revistas, documentos, cartilhas e as próprias metodologias enriqueceram e deram valor ao relatório, tornando o mesmo mais envolvente, a partir do momento que conciliou a teoria existente com a prática apresentada na organização escolhida. Além disso, deverá servir de fonte de pesquisa a outras pessoas com interesse no assunto. Resume-se que a instituição esta bem distribuída em todo território nacional, contando com mais de duas mil APAEs. Conta também com a federação nacional, estadual e unidades municipais, e que faz com o serviço prestado pela entidade tenha uma abrangência grandiosa, tornando-a o maior movimento social em sua área de atuação. Quanto ao planejamento, a instituição federativa utiliza o planejamento estratégico como ferramenta de gestão, o que proporciona uma amplitude quanto à distribuição dos objetivos estratégicos, que estão vinculadas a necessidade de sustentabilidade da rede e autodefensoria institucionais. Já unidade do município de Ijui- Rs, atua sob uma perspectiva pouco profissionalizada, e como conseqüência diversos setores são prejudicados. Ao contrario de sua federação, não utiliza o planejamento estratégico como ferramenta de gestão, sendo o mesmo adotado poderia trazer diversos benefícios a instituição. Quanto à gestão atua sob uma perspectiva de gestão social o que é característico das entidades do terceiro setor, que o diferencia do primeiro e segundo setor. A construção coletiva dos objetivos, por meio do dialogo e participação, uma missão que defende os interesses fundamentalmente de caráter social sem fins lucrativos, que neste caso os beneficiados são os portadores de necessidades especiais. Porém a necessidade de profissionalizar-se faz com que necessita encontrar ferramentas próprias de gestão e o uso do planejamento estratégico, está sendo apontado como ferramenta de gestão que possibilitaria adequar suas necessidades em um plano específico de ação. Finalmente uns dos maiores limitadores encontrados é a necessidade financeira, que assombra estas entidades, o que faz com que devam buscar recursos junto dos setores públicos e privados onde muitas vezes não cumprem com o seu papel. A falta de profissionalização do setor, e de um olhar menos assistencialista para um mais estratégico que garantam a sua sustentabilidade.