Reeducação do mecanismo da continência urinária através da terapêutica com cones vaginais: uma tecnologia de auto-cuidado
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Data
2012-01-18
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Resumo
Verificar a efetividade da reeducação da continência urinária por meio de
tecnologia de auto-cuidado com cones vaginais. Métodos: Trata-se de um ensaio
clínico, sendo constituído por 11 mulheres, entre 50 e 65 anos, residentes da área rural
do município de Catuípe/RS com no mínimo 12 meses de amenorréia. Para a obtenção
das variáveis de interesse utilizou-se: entrevista para explorar a questões referentes a
história uroginecologica da mulher; exame físico para avaliar a força muscular do
assoalho pélvico e pressão perineal e aplicação do protocolo King’s Health
Questionnaire (KHQ) para avaliar a qualidade de vida. A intervenção foi domiciliar, com
prescrição de exercícios durante 8 semanas e freqüência de cinco vezes na semanais,
com reavaliações entre 10 a 15 dias. As técnicas selecionadas foram exercícios de
cinesioterapia com cones vaginais. Após 8 semanas foram reavaliadas. Resultados:
Considerando os resultados das avaliações obtidos na pré e pós-intervenção destacase
que 18% (2) das participantes obtiveram resultados plenamente satisfatórios com o
tratamento tornando-se continentes. Com relação a intensidade do esforço em que
ocorria a perda de urina observou-se após as 8 semanas de intervenção 27,7% (3) das
mulheres não referiram mais escapes aos grandes esforços e 45,5%(5) não referiram
mais perda aos esforços moderados;aos pequenos esforços nenhuma das mulheres
relatou perda após o tratamento. Também houve um incremento da força dos músculos
do assoalho pélvico das camadas profunda e superficial. Para a musculatura profunda
observou-se que mulheres com grau 2 de força na pré-intervenção passaram aos graus
4 e 5 na pós-intervenção. Da mesma forma, mulheres com grau de força de 2 e 4 da
musculatura superficial na pré-intervenção evoluíram para grau 3 e 5 após o
tratamento. Quanto a pressão de contração perineal ao comparar as médias pré e pós
tratamento não mostrou diferença estatisticamente significativa. Segundo os resultados
da KHQ as mulheres tiveram melhora de sua qualidade de vida com o tratamento
proposto. Conclusões: o protocolo mostrou-se efetivo no tratamento da IUE e seu
diferencial foi o tratamento realizado no domicilio sob prescrição e orientação do
fisioterapeuta sendo uma estratégia que pode ser adotada nos serviços da rede
pública.
Descrição
41 f.
Palavras-chave
Pós-menopausa, Incontinência urinária de esforço, Cones vaginais